Desenvolvimento sustent?vel e democracia nas megacidades
Utilizando Lima como exemplo, o autor analisa o significado do desenvolvimento sustent?vel e o modo como as organiza??es comunit?rias de base podem contribuir para alcan??-lo nas megacidades. Atualmente existem demandas para que as cidades e pa?ses do hemisf?rio sul desenvolvam-se de maneira sustent?vel, embora as pr?prias na??es do norte n?o fa?am isso. A "sustentabilidade" em escala global ? ent?o alcan??vel apenas ?s custas das pessoas que vivem na pobreza do hemisf?rio sul. O autor argumenta que a recente mudan?a em dire??o ? estrat?gia de colocar os problemas e preocupa??es das megacidades do Terceiro Mundo de volta nas agendas nacionais e internacionais est? mais fundada nas preocupa??es ambientais do que no desejo de combater a pobreza e a falta de servi?os b?sicos. A fragmenta??o das quest?es e pessoas nos ambientes urbanos ? vista como uma amea?a ao desenvolvimento genu?no, enquanto que as organiza??es comunit?rias de base podem sugerir algumas maneiras de alcan?ar uma forma de desenvolvimento que integre as preocupa??es sociais e pol?ticas e que sejam, portanto, sustent?veis. O artigo afirma que os "espa?os p?blicos" s?o uma maneira de alcan?ar um modelo descentralizado para o desenvolvimento e democracia na megacidade, desde que eles tenham como base o conhecimento do indiv?duo e da comunidade e uma vis?o de desenvolvimento e pol?tica.
Palavras-chave: Meio ambiente (constru?do e natural); Sociedade civil; Governan?a e pol?ticas p?blicas; Am?rica Latina e Caribe
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