O autor relata sua experiência no desenvolvimento do Teatro de Apoio à Comunidade (Community Listening Theatre) juntamente com a RISE, uma organização não-governamental (ONG) da Namíbia que trabalha em favelas e com comunidades rurais carentes. Ao descrever suas preocupações através da expressão dramática, pessoas anteriormente inseguras passam a tratar de questões políticas urgentes, a desafiar sua própria ‘auto-opressão’ - antes de começarem a organizar-se em torno de questões específicas - e a agirem de maneira coletiva no sentido de recuperar sua autoconfiança. Refletindo sobre o papel do observador externo, o autor chama a atenção para as freqüentes conseqüências desmobilizadoras quando se assume que tal experiência pode ser transformada em uma fórmula aplicável a todos lugares indistintamente. |