Ao analisar duas abordagens sobre mudança organizacional - gênero e desenvolvimento organizacional (DO) - a autora argumenta que a perspectiva de DO é falha uma vez que ela perpetua as desigualdades entre homens e mulheres ao não conseguir tratá-las adequadamente. Em contraste, a abordagem que se concentra na questão do gênero provoca mudanças tanto para as mulheres como para os homens e está contextualizada em uma agenda mais ampla de transformação social. A análise sobre como fortalecer a posição das mulheres é o ponto de partida crucial. Embora a questão do gênero não esteja desconectada de outras formas de opressão - como raça e classe - é necessário que se dê atenção especial ao gênero porque a experiência tem mostrado que essa questão está sendo ‘deixada de lado’. O artigo busca dar sua contribuição a uma nova área em teoria e prática, visando promover organizações que sejam igualitárias e eficazes. |