Este artigo descreve o projeto de uma ONG que visa aumentar o poder das mulheres de casta inferior que trabalham na indústria de fiação de seda na Índia através da oferta de microfinanças. O artigo registra o impacto que o projeto teve na condição econômica e social das mulheres durante um certo período de tempo e destaca as conseqüências negativas de terem sido excluídos os parentes do sexo masculino de participar em qualquer tarefa significativa. Ele sugere modos pelos quais o projeto poderia ter se tornado mais inclusivo para os homens, ao mesmo tempo garantindo ainda mais poder às mulheres. Ao mesmo tempo, reconhece-se que mesmo que a hostilidade dos homens ao projeto tivesse sido superada, as microempresas das mulheres provavelmente não teriam sido viáveis comercialmente. Isto acontece porque o projeto insistiu que as mulheres trabalhassem como um grupo em uma área de atividade econômica de alto risco, sem uma estratégia clara sobre como seu trabalho poderia ser sustentado. |