As fábricas de roupa e produtos têxteis e as plantas de montagem nas zonas de livre comércio da América Central, conhecidas como indústria maquiladora, têm originado novos atores no cenário trabalhista, uma vez que organizações de mulheres e grupos de monitoramento local agora trabalham juntamente com o setor sindical tradicional. Além disso, algumas dessas novas organizações estão conectadas com redes baseadas em outros locais, principalmente nos EUA e Europa, e estão ativamente envolvidas em campanhas transnacionais para melhorar as condições de trabalho nas empresas maquiladoras. Até o momento, tentativas de colaboração entre sindicatos e esses novos atores trabalhistas têm sido decepcionantes e freqüentemente marcadas por conflito. Desafiando a idéia de que sindicatos e ONGs estão em competição pelo mesmo "espaço" limitado, ao analisar as relações entre sindicatos e organizações de mulheres esse artigo pergunta se tais conflitos são inevitáveis e sugere maneiras pelas quais os dois tipos de organizações poderiam trabalhar conjuntamente para melhorar as condições de trabalhadores na América Central. |