As avaliações das ONGs de desenvolvimento raramente consideram seu impacto sobre o capital social e aprendizado organizacional local. Profundamente vinculados, ambos são dimensões-chave do impacto de longo prazo das intervenções de desenvolvimento. Estudos têm destacado o sucesso relativo de ONGs na redução da pobreza mas têm sido críticos da sustentabilidade dos benefícios e do fracasso das ONGs de fortalecer as instituições. Esse artigo analisa a experiência de um projeto de gerenciamento de recursos naturais sustentável coordenado pela CARE em Villa Serrano, Bolívia, entre 1993 e 2000. O artigo compara o resultado de uma avaliação tradicional com o de uma avaliação de impacto, que nos permite identificar falhas significantes. O artigo conclui refletindo sobre as limitações de abordagens de intervenção tradicionais e sobre a necessidade de se repensar o papel estratégico das ONGs. |