Abordagens participativas têm se tornado cada vez mais populares no desenvolvimento internacional. Embora tradicionalmente associadas a pequenos projetos não governamentais, elas são cada vez mais utilizadas por organizações governamentais e internacionais, tais como o Departamento para Desenvolvimento Internacional do Reino Unido (DFID) e o Banco Mundial. Esse artigo – concentrando-se em um pequeno projeto de agente de saúde no Amazonas, Brasil – desafia o pressuposto de que a participação inexoravelmente empodera e argumenta que a participação culturalmente inapropriada pode ser utilizada para legitimizar a intervenção prescritiva. |