Esse artigo examina os processos participativos em um pacote de assistência técnica do Banco de Desenvolvimento Asiático (ADB) no setor de recursos hídricos da Tailândia. As autoras analisam vários níveis de interação social na comunidade local, em consultas aos participantes no nível intermediário e em oposição aos programas ambientais do ADB expressos por organizações da sociedade civil. Embora as abordagens participativas sejam empregadas para promover mais regimes de gerenciamento de baixo para cima dos recursos hídricos, as autoras concluem que as diferenças de poder e gênero local têm sido negligenciadas. Instituições em evolução de governança de recursos são constituídas por gênero, reproduzindo desigualdades de gênero, tais como em relação à água voltada para o uso agrícola como um recurso "masculino". Finalmente, o artigo argumenta que entendimentos e práticas de participação legitimizam agendas particulares, especialmente em uma arena politicamente polarizada. |