O papel das organizações da sociedade civil do hemisfério norte tem passado por mudanças dramáticas nos últimos anos. Em particular, seu papel principal como agências "redistributivas" atuando no hemisfério sul tem sido criticado, levando-as a procurar novas formas de definir sua parcela na redução da pobreza. Uma estratégia amplamente adotada tem sido a de ênfase crescente na defesa por justiça social; uma outra é a criação de parcerias com atores não-estatais e estatais, incluindo o setor privado. Tais parcerias levantam algumas questões difíceis relacionadas aos valores básicos e a legitimidade cívica da ação, em particular das ONGs de desenvolvimento baseadas no hemisfério norte. Este trabalho examina a questão das parcerias entre organizações da sociedade civil e empresas, através de um estudo de caso da "Economia da Comunhão", um projeto global que reúne pequenas empresas o organizações de entidades de igreja cujo objetivo comum é o de erradicar a pobreza. |