A promoção da democracia tem sido freqüentemente um processo de cima para baixo caracterizado por políticas de assistência que visam o nível macro. Quando políticas da base para cima foram experimentadas, elas também tenderam a abordar as ONGs profissionalizadas com pouca adesão e contato da base. Apenas nos últimos anos os doadores começaram a implementar programas que visam desenvolver aquilo que pode ser chamado de "micro-assistência" à democracia, definida como assistência da democracia dirigida a pequenas organizações na área, freqüentemente com base na comunidade. Esse artigo descreve a micro-assistência da UE à democracia na África do Sul após 1994. Os dados reunidos são provenientes de entrevistas conduzidas com encarregados de projetos e entrevistas semi-estruturadas com todos os diretores das Organizações Baseadas na Comunidade que têm recebido fundos da UE. Alguns resultados preliminares sugerem que a micro-assistência à democracia na África do Sul responde a problemas específicos que estejam afetando a sociedade civil local, mesmo que a maioria dessas organizações permaneçam raramente sustentáveis e suas habilidades de influenciar políticas locais sejam limitadas. |