As grandes agências de desenvolvimento possuem "Visões Oficiais" (com graus variantes de explicitação) sobre as questões complexas e controversas sobre desenvolvimento. Ao mesmo tempo, o conhecimento é agora mais do que nunca reconhecido como algo central para o desenvolvimento – na idéia de um "banco de conhecimento" ou assistência ao desenvolvimento baseada no conhecimento. O autor argumenta que estas duas práticas estão em conflito direto. Quando uma agência adiciona a "marca do seu nome" a certas Visões Oficiais, torna-se muito difícil para ela ser também uma organização aprendiz ou fomentar um aprendizado genuíno em seus clientes. É apresentado um modelo de agência de desenvolvimento como uma organização de aprendizagem aberta, que contrasta amplamente com outros modelos organizacionais, tais como a Igreja ou Partido. Isto, por sua vez, permite que a agência adote uma abordagem mais autônoma-compatível de assistência ao desenvolvimento, com o país que está sendo auxiliado "sentado no banco do motorista" de um processo de aprendizado em vez de ser um recipiente passivo de políticas assistenciais-adocicadas promovidas pela agência. |