Esse artigo argumenta que a posição das ONGs sobre direitos trabalhistas globais está equivocada. A preocupação das ONGs em relação às desigualdades de raça e gênero e sua rejeição da primazia de classe na economia global e capitalista de hoje em dia têm frustrado o projeto de incorporar direitos trabalhistas no regime de livre comércio global. Os sindicatos, enquanto isso, são uma das poucas agências dedicadas a combater as desigualdades de classe, especialmente entre trabalhadores do hemisfério norte e sul. Até que as ONGs repensem sua posição sobre classe, os sindicatos são a única agência capaz de forçar a inclusão das questões sobre direitos trabalhistas na agenda. |