Como ferramenta para pesquisa e para estruturar a interação no nível-comunidade, a PRA está agora bem inserida na prática de desenvolvimento. Este artigo, contudo, argumenta que para desempenhar um papel capacitador em direção à ação da comunidade, os promotores precisam oferecer muito mais do que a abordagem da PRA tradicional. Baseada no trabalho com grupos de mulheres e de homens em Bengala do Norte, o artigo descreve como políticas locais e as estratégias dos promotores interagem e complicam o uso das abordagens de planejamento como a PRA. O artigo enfatiza a necessidade de estratégias de promoção efetivas e de longo prazo que levem em conta considerações organizacionais, metodológicas e contextuais e argumenta que as organizações precisam investir muito mais do que normalmente ocorre para garantir a qualidade dos promotores. |