O conceito de Organizações Aprendizes (Learning Organisations) está ganhando destaque no setor sem fins lucrativos. A maioria das organizações vê o conceito como uma maneira de alcançar mudança organizacional para obter um maior impacto no desenvolvimento. Embora os princípios do aprendizado organizacional (isto é, aprendizado de equipe, visão compartilhada, objetivo comum e estratégia) parecem ter produzido resultados expressivos no setor privado e em algumas organizações não-governamentais, a questão a saber é se estes princípios podem ser adaptados com resultados similares nos programas bilaterais complexos. O presente artigo explora esta questão em relação a um programa entre o governo holandês e o governo queniano em Keiyo Marakwet. Ele analisa o processo de institucionalizar a participação como um processo de aprendizado e processo de geração de conflito. No contexto altamente politizado de programas bilaterais, o aprendizado não é necessariamente transportado de uma fase para a próxima devido às rápidas mudanças nos atores, políticas nacionais, considerações diplomáticas e na agenda internacional de desenvolvimento. |