Grandes companhias têm acelerado seu controle dos mercados básicos de commodities na última década. A autora descreve o que isto significa para os pequenos produtores dos países em desenvolvimento, que dependem destes mercados para obter uma certa renda em dinheiro a cada ano. As conseqüências do poder crescente dos distribuidores (cadeias de mercearias ou supermercados) e dos detentores de marcas dominantes são a pobreza rural persistente e a desvalorização ideológica e econômica dos métodos de produção agrícola sustentável e de pequena escala que são tão essenciais para os 70 por cento dos pobres do mundo que vivem em áreas rurais. A autora traça a história de uma parceria bem-sucedida de negócios iniciada em 1992, associando produtores de cacau da região oeste da África com amantes de chocolate do Reino Unido e dos EUA com princípios justos, uma iniciativa lançada diante da crítica direta e da grande pressão competitiva dos gigantes globais do chocolate, que têm mobilizado um novo tipo de coalizão e eleitorado. |