Facilitadores de desenvolvimento ou Kapos para capital: caminho primaveril para o GATS

Este artigo surgiu do trabalho realizado em nome de uma ONG baseada no Reino Unido desenvolvendo uma resposta de política ao Acordo Geral sobre Comércio de Serviços (GATS). Ele analisa o GATS como algo-chave para situar ONGs de Desenvolvimento (ONGDs) em uma área mais ampla de objetivos e práticas de desenvolvimento, examinando as implicações de longo prazo do GATS com respeito à ideia de uma “quarta posição” para tais ONGs. Argumenta-se que esta posição teórica não consegue levar em conta desequilíbrios variáveis de poder entre ONGDs e suas contrapartes do hemisfério sul que tiveram início sob ajuste estrutural, tendo como consequência o fato de que muitas ONGDs agora ocupam uma posição a partir da qual uma mediação efetiva entre a sociedade civil, o estado e o mercado seria difícil, se não impossível. Além disto, o GATS representa uma mudança significativa ao longo do caminho evolutivo em direção a uma ideologia orientada pelo mercado cuja perspectiva do mundo verticalista representa uma contradição profunda com os objetivos abertamente progressivos da maioria das ONGDs.

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