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Volume 8
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Desde o final dos anos 80, instituições democráticas e uma sociedade civil ativa têm sido indicadas como ingredientes importantes e pré-condições para a redução da pobreza, exclusão social e conflitos civis violentos. Os sistemas multipartidários e as eleições são vistos como as expressões mais importantes da democracia formal. Este artigo argumenta que é necessário dar uma maior atenção para a idéia de democracia substantiva, que requer uma compreensão maior das diversas variantes legais e políticas existentes dentro de um sistema democrático. O artigo discute em certa profundidade a crise da administração pública na Bélgica. A análise levanta questões a respeito da relação entre `sociedade política' e `sociedade civil', bem como entre movimentos sociais e partidos políticos.
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Este artigo propõe-se a responder a seguinte questão: por que o teatro deve ser utilizado em assuntos de desenvolvimento? O autor examina os motivos pelos quais as agências de desenvolvimento têm se mostrado relutantes em introduzir o Teatro para o Desenvolvimento entre as suas maiores prioridades. Ele mostra a importância da pedagogia crítica na história desta forma de expressão, que está ligada diretamente à ênfase dada à participação do aluno no movimento Teatro na Educação e nas técnicas do Teatro do Oprimido. O artigo defende o papel central da atividade cultural em todo processo de desenvolvimento que tenha como objetivo representar as necessidades de comunidades específicas que são definidas por elas próprias. Ao mesmo tempo, ele examina a dinâmica particular do teatro enquanto uma forma não-literária de comunicação e diálogo, que cria uma `margem de segurança' ficcional na qual aqueles que são habitualmente marginalizados podem não somente encontrar, mas também utilizar formas de ação para realizar mudanças.
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Este artigo examina as formas criativas pelas quais um dos estados mais progressistas da Índia tem tentado fazer do gênero uma questão importante em suas políticas públicas. A polícia de Maharashtra deu um grande passo em direção ao reforço da posição das mulheres ao ampliar o acesso destas últimas a todas as funções na instituição a partir de 1994. O artigo descreve o processo pelo qual a polícia introduziu esta mudança, como parte de uma agenda mais ampla destinada a enfrentar o problema da violência contra as mulheres - o que pode servir como um exemplo para organizações similares e estudiosos das questões de gênero.
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A consciência mundial acerca do meio-ambiente tem gerado uma nova área de interesse e especialidade na indústria de assistência para o desenvolvimento. Os projetos ambientais tornaram-se a nova `moda' na comunidade de ajuda internacional, com doadores e praticantes disputando projetos ecológicos para dar apoio. Embora tal apoio ao meio-ambiente imite a atenção que a indústria de desenvolvimento tem dado às mulheres (e, depois, às questões de gênero), nem sempre a preocupação com estes assuntos da moda tem sido sincronizada. Muitos ativistas na área de desenvolvimento promovem projetos ambientais que dão apenas atenção nominal às questões de gênero. Baseando-se em um estudo de caso sobre a produção ecológica de madeira nas Ilhas Salomão, este artigo demonstra como a sustentabilidade ambiental e a igualdade entre sexos deveriam ser objetivos complementares em tais projetos.
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O conceito de sustentabilidade tem evoluído e expandido a fim de incluir mais do que questões ambientais. Agora, ativistas em desenvolvimento tratam de questões que vinculam sustentabilidade, população e, em particular, redução de pobreza. O desenvolvimento sustentado do meio-ambiente não pode ser alcançado a menos que a pobreza seja reduzida. Assim, a conexão entre sustentabilidade e redução da pobreza deve ser adequadamente compreendida caso a assistência econômica aos pobres seja bem-sucedida. Estas questões podem levar a confusões e serem difíceis de lidar satisfatoriamente quando aplicadas à prática. Como os projetos e programas de redução da pobreza podem ser estabelecidos a fim de garantir a sustentabilidade? Como as medidas de redução de pobreza podem ser incluídas em todas as etapas de um projeto? Estas questões são examinadas e um conjunto de orientações e padrões mínimos são propostos. Exemplos relevantes são citados para ilustrar como a consciência acerca da redução da pobreza pode ser incorporada a projetos ambientais.
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O autor apresenta a sua visão pessoal de que as metodologias participativas (tais como a Avaliação Rural Participativa (PRA) e a Avaliação Rural Rápida (RRA)) são freqüentemente utilizadas por ONGs de uma tal forma que elas podem criar um impacto negativo sobre a comunidade que elas deveriam empoderar. Argumentando que essas metodologias incitam os pobres a sentirem a necessidade de parecerem pobres – um ponto de partida potencialmente desastroso para qualquer comunidade colaborativa /iniciativa de ONG – o autor defende uma abordagem através da qual as comunidades identificam seus recursos e sua capacidade de melhorar a sua qualidade de vida. Uma versão anterior desse artigo foi apresentada pelo autor em um Workshop de Metodologias Participativas da PAMFORK realizado entre os dias 24-27 de setembro de 1996 no Resurrection Gardens, Karen-Nairóbi, e foi publicado em Baobab, Edição 22 (1997). This article is freely available as a chapter in Development Methods and Approaches: Critical Reflections
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In 1996 the Peruvian NGOs ALTERNATIVA, FOVIDA and INCAFAM spoke to many soup kitchen members, all women, to establish how they felt about the work and the future of the kitchens. The author reports on the connected activities sometimes run by these organisations, and on the benefits members have received from their membership, including discussions of capacity and skills built, changes in gender relations in households, and the sense of social and personal recognition for work. The women interviewed also identified difficulties, including reconciling work with the demands of motherhood. This article is freely available as a chapter in Development with Women.
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While larger non-governmental development organisations are implementing gender policies and practices, smaller NGDOs - while generally aware of the relevance and importance of gender-awareness - are yet to put this concern into practice. One reason for this is the lack of focussed gender specialists in these smaller organisations, but also, in the 5 Cameroonian and 8 UK-based organisations surveyed, there emerged little understanding of gender in the wider development context. Gender issues are marginalised and the NGDOs, while recognising that women's participation in the economic growth of a community is vital, fail to identify the fundamental inequalities regarding power, division of labour, and access to and control over resources.
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The author reports on this conference arranged by the Royal Institute of International Affairs in London, England, in April 1998, ostensibly to agree on ways forward for socially responsible enterprise and corporate accountability. Participants were overwhelmingly business leaders and academics, and the author found challenging views were not particularly in evidence; it became clear that the issues under discussion were too complex for a consensus to be reached at this time, and by these representatives. The author argues that NGOs should take part in the ongoing debate and build mass support from the consuming public, as well as from states: `the final arbiters of conflicts of interest between social and economic goals.'
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Os autores desta obra têm como ponto de partida os movimentos de base, argumentando que movimentos sociais pioneiros têm sido formados contendo uma resposta libertadora ao `Projeto Global' que vem sendo imposto sobre eles. Indo além das premissas e promessas da modernidade, as pessoas reunidas nestes movimentos de base estão reinventando ou criando novas referências intelectuais e institucionais. Como a recente rebelião no sul do México serviu para ilustrar, homens e mulheres comuns estão aprendendo uns com os outros a desafiar a natureza e as bases do poder moderno, tanto em seus fundamentos intelectuais como em seu todo. Explicitamente buscando alternativas às ideologias dominantes e entregando-se totalmente às suas lutas locais, esses movimentos e iniciativas revelam a complexidade e amplitude das iniciativas populares.
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Teams at their optimum efficiency during the normal course of work are more likely to be able to respond appropriately and handle pressure in emergency situations. This Practical Note goes on to describe various work procedures to ensure efficiency, communication and learning in a team. The author suggests ways of offering feedback to team members, skills supervisors should cultivate, and highlights the importance of `continuous learning'.
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It is argued that community development can contribute to national development, in conjunction with other phenomena. Village-level development efforts depend on the dynamism of community groups. The populations of the Cameroon grassfields possess the creative capacity to adapt new techniques and knowledge to their local realities. The paper identifies the critical factors that influence the effectiveness of their self-help development efforts. Issues discussed are: the socio-political setting; the concept of mutual help; rural leadership and authority; socioeconomic factors; socio-cultural and institutional factors; and self-help development initiatives and gender. Abstract supplied by kind permission of CABI.
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The author reports on the proceedings of this conference, opened by Clare Short (UK Secretary of State for International Development), who suggested that the event had come about due to a desire to `tackle the underlying causes of conflict and strife'. The participants, though, made it clear that humanitarians are divided over the principles governing their work. Many key questions, while discussed, remained unanswered; such as how to prioritise principles, whether political will or humanitarian principles (or both!) are lacking, and how to handle humanitarian intervention into just wars. The author concludes by discussing the under-representation of women at the conference.
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This Research Round-Up provides a brief literature review of the use of pre-departure briefings (PDBs) for NGO staff delivering overseas aid programmes, especially from the point of view of Australian NGOs. The professionalism, productivity and effectiveness of aid workers can be enhanced using improved human resource management. The author reports the results of a questionnaire sent to aid workers in 22 countries; the vast majority reporting that they had received no effective PDB, although job satisfaction was high. Respondents identified areas in which they would have liked more assistance, particularly cultural information and language training.
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Existe uma forte tendência de argumentar-se que as organizações não-governamentais do hemisfério sul são as melhores representantes da população mais pobre desta região. Esse artigo põe em dúvida essa visão, argumentando que as pessoas pobres em geral - e crianças e mulheres em particular - continuam privadas de seus direitos, enquanto que as ONGs - tanto do hemisfério norte quanto do sul - representam muito mal os interesses dessas pessoas. O artigo sugere que o que de fato é necessário, dado o atual paradigma econômico global, é uma iniciativa inovadora e conjunta entre as ONGs do norte e do sul e as próprias pessoas carentes, que desse modo iria trazer os problemas destas últimas para o centro dos debates, além de criar uma nova abordagem em recursos humanos que iria fortalecer e defender essas pessoas de maneira mais efetiva. O artigo conclui que, para alcançar tudo isso, a defesa das questões econômicas deveria talvez receber mais prioridade do que a defesa de questões políticas.
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As Organizações Não-Governamentais (ONGs) desempenham hoje em dia um papel fundamental nas operações de paz da ONU, principalmente nas áreas de ajuda humanitária, desmobilização e reassentamento, apoio às eleições e retirada de minas terrestres. Isso reflete a preferência de grandes doadores em utilizar os canais das ONGs para oferecer seus próprios auxílios. Esse artigo examina os desafios trazidos com essa expansão, tanto para as agências que estão envolvidas quanto para o governo do país em questão, com especial destaque para o processo de paz de 1992-95 em Moçambique. O autor descreve as várias dificuldades de ordem prática que as ONGs enfrentam em um ambiente político de pós-guerra e conclui que é necessário definir melhor os papéis mais adequados e padrões operacionais mínimos para que as ONGs implementem tais programas de maneira a não comprometer sua integridade nem atrapalhar o processo de reconstrução de longo prazo.
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Em setembro de 1994, o Banco Mundial escreveu que a `dívida externa multilateral não é um problema generalizado para os Países de Baixa Renda Altamente Endividados'. Dois anos depois as Instituições Financeiras Internacionais (IFI) - Banco Mundial e Fundo Monetário Internacional (FMI) - fizeram um acordo para reduzir a dívida dos Países Pobres Altamente Endividados para níveis sustentáveis. Embora imperfeita, a proposta de certa maneira atendeu as demandas de ONGs que, juntamente com o auxílio de setores progressistas dentro do Banco Mundial e dos países credores, têm desempenhado um papel fundamental em todo o processo. Embora o problema da dívida externa multilateral tornou-se agora um problema excessivamente sério para ser ignorado, os autores mantêm que têm sido essas forças progressistas as responsáveis pelo enorme sucesso alcançado pelas IFIs.
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O financiamento oficial para o desenvolvimento do setor de ONGs expandiu-se rapidamente no final da década de 80 e início dos anos 90. Porém, esses dias tranqüilos não existem mais. Os estrategistas das ONGs estão preocupados em buscar formas de adaptar as agências frente ao declínio dos recursos oficiais e corrigir os impactos adversos de tal queda. Contudo, apesar dos vários apelos para que as ONGs se reorganizem, repensem e se profissionalizem, ainda existe um grande número de questões que estão sendo quase inteiramente ignoradas: em particular, a possibilidade de introduzir-se a auto-regulação coletiva da estrutura organizacional e os procedimentos das ONGs em países em desenvolvimento. Os autores argumentam que essas questões poderiam contribuir significativamente para a solução de diversos problemas que as ONGs estão enfrentando atualmente.
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The standard models of the state and civil society balancing each other, as propounded by de Tocqueville, Hegel and Gramsci, are no longer useful in all cases when thinking about the relationship between the state, civil society and NGOs. The emergence in many countries of a weak state and relatively strong civil society organisations has led to NGOs filling the gaps in the provision of services which should nominally be provided by the state. The dangers of this are well-documented, and the author argues that NGOs should be seeking to strengthen the capacity of the state to perform these functions, as well as nurturing civil society.
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An examination is presented on a type of NGO, known as a network NGO that, it is argued, is currently exploiting the personal links across the government-NGO divide, and acknowledging their interdependence. Characteristics of such NGOs are that they have a broad membership, consisting of professionals from the same ethnic background. Two examples of such network NGOs are Dupoto e Maa, which is based in Kajiado, Kenya, and is an organization mainly lobbying for Maasai pastoralists; and SADEA, based in Same, Tanzania, focusing on conventional) fundraising activities for social projects. Case studies of these two organizations are reviewed in a discussion on their relevance in the government-NGO debate. Abstract supplied by kind permission of CABI.
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The paper presents a case for all organizations that work on development, environmental, social justice, and human rights issues to work more closely together, arguing that many of the issues these organizations are addressing are one and the same. It is a call to reflection, debate, and action concerning the protection and guarantee of all human rights, and the holding accountable of all actors for actions that contribute to their violation. Abstract supplied by kind permission of CABI.
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Using the example of reforms in Bolivia, the author discusses `second generation' structural and institutional reforms taking place in Latin America, in the aftermath of Structural Adjustment Programmes' (SAPs) failure to reduce poverty and inequality. Providing a new context for social policy and participation, the most radical reform in Bolivia is the Popular Participation Law, intended to decentralise the allocation and administration of resources and encourage participation in democracy from all sectors of Bolivian society. According to the author, the Law has been only partially successful in achieving these aims, and he discusses its limitations.
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Violência sancionada: desenvolvimento e perseguição de mulheres acusadas de bruxaria em Bihar do SulConstantemente as mulheres são vítimas de acusações de bruxaria nas regiões tribais de Bihar do Sul. Como resultado, sabe-se que entre 1991-94 mais de 60 mulheres foram mortas apenas no distrito de West Singhbhum. Os principais motivos que estão por trás das perseguições são as tentativas de manter as mulheres em situação econômica e social precária, de explorá-las sexualmente e de extorquir as propriedades de suas famílias. Esse artigo examina as questões que geram esta forma de violência aceita socialmente, analisa as implicações que elas trazem para o trabalho de desenvolvimento e sugere métodos adequados de intervenção.
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The author reports on a visit to Lagos State, Nigeria, to research aspects of primary healthcare, and highlights how communities knew what they needed to improve their quality of life, and how they felt health education was not necessary. Their self-determination forced the researchers to adopt a participatory approach, and provide assistance in getting the locally identified schemes underway before attempting, collaboratively, to set up an education programme.
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It is noted that identifying with protection and enhancement of natural resources as central to EC development support, articles 33-41 (of the Lome IV Convention) focuses on three principles: a preventive approach aimed at avoiding negative impacts on the environment as a result of any programme or operation; a systematic approach for ecological feasibility studies at all stages, from identification to implementation of a programme or operation; and a multi-disciplinary and trans-sectoral approach, taking direct and indirect consequences of EC-supported initiatives into account. The paper addresses these needs, with the goal being to develop a systematic procedure for the Belgian Agency of Development Cooperation (BADC) to test the potential environmental impacts of development projects before these are implemented. The BADC aims to avoid sponsoring projects that have a negative impact on the environment in the broadest sense. A comparative study is presented of guidelines and procedures, drawing mainly on the EC environment manual, the OECD guidelines on environment and aid, and the various environmental guidelines of the OECF, the Asian Development Bank, and the World Bank. Abstract supplied by kind permission of CABI.
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The Small Enterprise Development Fund of the Department for International Development (DFID) of the British Government commissioned a literature review and held workshops, both co-ordinated by ActionAid UK, to assess the impact of micro-finance schemes on women's empowerment. Three broad approaches to micro-finance for women are identified as well as the constraints affecting impact in each case: approaches emphasising financial sustainability, integrated community development or feminist empowerment. The author provides a framework for assessing degrees of empowerment and presents a `minimal gender strategy' for micro-finance.
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In 1996 UNRISD sponsored a survey, using questionnaires, interviews and participant research, into the parallel pharmaceutical market in the Democratic Republic of Congo (then Zaire). The author describes `typical' purchasers and vendors, the quality of products sold and bought, and the levels of regulation possible/needed in such a market, and challenges policy makers to develop a system of partial regulation combining the relevant merits of government and private sector control.
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Utilizando dados de um recente estudo sobre etnia na zona rural de Bangladesh para examinar as relações entre a violência masculina contra mulheres dentro de casa, a dependência econômica e social das mulheres em relação aos homens e os programas de micro-crédito, esse artigo sugere que tais programas de crédito geram um efeito variado a respeito da violência masculina contra as mulheres. Esses programas podem reduzir a vulnerabilidade das mulheres, tornando mais efetiva sua participação econômica e fazendo com que suas vidas sejam mais públicas. Contudo, quando as mulheres desafiam as práticas machistas, elas às vezes provocam violência por parte de seus maridos. A violência masculina é um problema sério, comum e freqüentemente ignorado no mundo inteiro. Colocando recursos nas mãos das mulheres, os programas de crédito podem indiretamente aumentar tal violência; mas eles também podem propiciar um contexto que permite ação e intervenção.
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Baseando-se em pesquisa recente, a autora analisa o quanto e quais as maneiras que as ONGs do Reino Unido estão tentando incorporar a questão de gênero nas políticas e procedimentos de seus trabalhos de desenvolvimento internacional. Além disso, o artigo examina até que ponto um reconhecimento formal das questões de gênero está sendo capaz de definir a maneira com que cada organização funciona. A autora examina os pontos positivos e negativos de diferentes estratégias (tais como em relação a funcionários especialistas ou unidades de trabalho, políticas específicas que tratem da questão de gênero, treinamento em gênero, política de recrutamento que ofereça oportunidades iguais e correntes principais de pensamento) para a transformação da prática organizacional.
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Esse artigo descreve e analisa o Programa de Ação-Aprendizagem Qualitativa sobre Gênero da BRAC, uma grande ONG especializada em desenvolvimento rural em Bangladesh. Essa organização emprega funcionárias(os) de campo e gerentes que se dedicam à análise temática, ao planejamento de atividades e sua implementação (partes componentes do Programa) com o objetivo de lidar com mudanças organizacionais e programas de qualidade que surgem a partir da compreensão dos temas relacionados a gênero. As questões de gênero, que envolvem mulheres ou as relações entre homens e mulheres, ficam às vezes perdidas quando problemas mais profundos sobre poder e operacionalidade são tratados. O maior desafio do Programa agora é explorar o conteúdo de gênero que está presente em ambos os casos e encontrar alternativas para mudar práticas tendenciosas, assim como outras características organizacionais, estruturais e de processo que promovem a desigualdade entre sexos tanto dentro da BRAC como nos resultados de sua ação social.
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Esse artigo analisa o papel das mulheres no sistema de produção rural em Barman, na área Manghadié de Mali. A metodologia sugerida no artigo tem como objetivo identificar as áreas em que as mulheres possuem autonomia nas atividades de produção e os fatores que determinam seus graus de controle. Para as mulheres, o controle sobre o trabalho depende tanto do seu envolvimento no processo de tomadas de decisões como da sua habilidade de negociar o acesso a várias partes componentes de suas atividades. O artigo chama a atenção para os fatores ligados a gênero e a outros aspectos sociais, tais como as relações inter-étnicas e entre mulheres, que determinam a autonomia das últimas nas atividades de produção. Alguns fatores econômicos e ambientais também são identificados.
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NGOs, like other organisations, are gendered; that is, they reflect society's power relations between men and women. The author argues that NGOs must begin a process of gender-sensitive institutional change, building equitable practices and attitudes in the long-term, benefiting and empowering NGO staff as well as impacting on their programme work, and strategic objectives. This article is freely available as a chapter in Development with Women.
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Coffee production was the main source of family income in the North West Province of Cameroon until there was a fall in coffee prices. The author recounts a positive side effect of this potential economic crisis for the province: the empowerment of women. Previously denied land-ownership, due to men's traditional hold on land and women's legal status, women bought now-unused land and successfully made money from their produce. The resulting shift in financial power saw the beginning of a shift in status for these women: with economic control came decision-making power.
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The author identifies three key weaknesses in the debate leading up to establishing the Common Foreign and Security Policy (CFSP) for the European Union (EU). The process started in 1996 and a generally useful and relevant discussion has taken place between various governmental and non-governmental actors concerning conflict-prevention and structural stability. The author believes there must be further consideration of inconsistencies in international policy, the incoherence of the view that conflict and structural instability are essentially problems of the `South', and the tendency to analyse only countries where conflict has broken out, ignoring those where the potential for violence existed, but was avoided.
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An examination in presented of a pilot project to strengthen Primary Health Care (PHC) in Sheikhupura District, which was initiated by the Department of Health, Punjab, Pakistan. The project seeks to create a viable PHC model, providing accessible and sustainable services. Community Development Workshops for Village Health Committees (VHCs) to promote local participation are being held, and several experiences have been gained, from conceptual shifts to implementation issues. Issues discussed are: sowing the seeds through dialogue; organization of the workshop; duration and timing; introductions; discussions on health; the health system; the role of community; individuals and groups; community organization; an examination of what is development; threats to the village; the road to development; and empowering people. Abstract supplied by kind permission of CABI.
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O autor relata sua experiência no desenvolvimento do Teatro de Apoio à Comunidade (Community Listening Theatre) juntamente com a RISE, uma organização não-governamental (ONG) da Namíbia que trabalha em favelas e com comunidades rurais carentes. Ao descrever suas preocupações através da expressão dramática, pessoas anteriormente inseguras passam a tratar de questões políticas urgentes, a desafiar sua própria `auto-opressão' - antes de começarem a organizar-se em torno de questões específicas - e a agirem de maneira coletiva no sentido de recuperar sua autoconfiança. Refletindo sobre o papel do observador externo, o autor chama a atenção para as freqüentes conseqüências desmobilizadoras quando se assume que tal experiência pode ser transformada em uma fórmula aplicável a todos lugares indistintamente.
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SatelLife was set up by the organisation International Physicians for the Prevention of Nuclear War (IPPNW) in 1985, with the aim of providing a forum for the involvement of medical colleagues in the South in discussion of health and peace issues. SatelLife set up and run a satellite linking service (HealthNet) providing email and a medical information network for organisations and communities world-wide, integrating people working in countries with limited communications infrastructure into the debate. The author provides an overview of the system and the ethos behind it.
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The authors offer some initial thoughts on the potential of using video to record Participatory Rural Research (PRR) sessions, highlighting the medium's apparent strengths and weaknesses compared to taking written notes and/or still photographs. They conclude that the use of video should be considered afresh in different contexts so as to determine whether its use is appropriate and desirable.
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Global Knowledge '97: Knowledge for Development in the Information Age was organised by the World Bank and the Canadian government and held in Toronto. The Benton Foundation put together a group of US experts from the NGO sector, and the author reports on the conference and how various NGO representatives viewed the discussions. The consensus at the conference was that technological improvements and updating infrastructure were of the greatest importance for development. The NGO representatives quoted here, however, felt that an emphasis on meaningful content would also have been appropriate, as would the recognition that market forces alone should not drive policy in this area.
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Baseando-se em um estudo de caso na região central da Argentina, esse artigo sugere que os pesquisadores tendem a ser excessivamente cautelosos na introdução de tecnologias que os os pequenos produtores rurais não tenham conhecimento prévio. Em particular, o artigo desafia a idéia de que a única tecnologia apropriada para as condições dos produtores rurais é aquela que tem suas origens nas idéias e cultura tradicionais. Sob certas circunstâncias, tecnologias fornecidas externamente podem também ser apropriadas. Ao invés de focalizar somente a questão da tecnologia, é necessário analisar o contexto sócio-econômico e histórico no qual a tecnologia será utilizada.
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Atualmente a maioria dos autores e ativistas que trabalha com a questão do desenvolvimento defende a visão de que tanto os obstáculos quanto os meios para se obter um desenvolvimento voltado ao bem-estar residem na comunicação. O debate existente refere-se à questão de qual seria a melhor abordagem da comunicação para este tipo de desenvolvimento. Esse artigo examina criticamente duas abordagens principais, a da Comunicação para o Desenvolvimento e a da Comunicação de Apoio para o Desenvolvimento, embora o autor não defenda nenhuma delas. Ao contrário, ele se baseia no paradigma `Um outro Desenvolvimento - Uma outra Comunicação' e propõe uma abordagem de Comunicação Participativa que estabeleça vínculos com os valores morais das pessoas, que se adapte à realidade de várias comunidades na África e ofereça melhores perspectivas para se obter um desenvolvimento voltado ao bem-estar.
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Esse artigo desenvolve dois temas. Primeiro, ele apresenta a evolução histórica de Organizações Não-Governamentais de Desenvolvimento do Hemisfério Norte, lançando uma ampla e modificada proposta baseada nas Gerações de Korten. Segundo, o artigo faz diversas recomendações para desenvolver uma hipotética Quinta Geração de ONGs - tanto organizações do hemisfério norte quanto do sul - cujas atividades podem contribuir para um amplo, diverso e imprevisível movimento social para mudanças estruturais nos planos político e social.
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A capacitação organizacional pode estar tão concentrada na espera de um futuro melhor que ela involuntariamente não consegue extrair aprendizado-chave de experiências passadas. Reflexões sobre aqueles momentos na vida organizacional em que os membros sentiram-se altamente comprometidos e a afirmação pública deles podem acionar a imaginação e promover um ímpeto para um futuro melhor. Métodos de Investigação Apreciativa (Appreciative Inquiry - AI) de transformação organizacional sugerem que uma imagem positiva do futuro por parte de alguém da organização pode ser uma força convincente, se não irresistível, cuja criação precisa abordar os momentos satisfatórios já vividos e compartilhados de seus membros. A capacidade organizacional é melhor compreendida, e mais agradavelmente e autenticamente buscada quando o processo e o produto desejado é co-gerado a partir de dentro da realidade vivida por todos os seus stakeholders. This article is freely available as a chapter in Development Methods and Approaches: Critical Reflections
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The author gives a personal account of the importance of the late Paolo Freire's work and thinking. Freire's influence can be seen in many of the ideals and practices of educationalists, community workers, and specifically adult-literacy workers across the globe.
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Diversos governos e organizações internacionais têm oferecido visões utópicas de uma Infraestrutura de Informação Global (GII), sucessora da Internet, que permitirá o compartilhamento e a comunicação global. O desenvolvimento da GII baseia-se na capacidade de todas as nações terem acesso à tecnologia necessária e, assim, a distância cada vez maior entre o acesso a computadores pessoais e linhas telefônicas não representam boas perspectivas para a rede imaginada. A Carta de Comunicação dos Povos pode oferecer uma estrutura para avaliar criticamente e influenciar a qualidade e distribuição de novas tecnologias da informação e comunicação (ICTs) e seus produtos. Esse artigo também foi publicado na obra Development and Social Action da série Development in Practice Reader. This article is freely available as a chapter in Development and Advocacy and in Development and Social Action.
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The author considers how Northern NGOs present the South, in order to recruit volunteers and fundraise. Negative and positive images have been used to illicit feelings of pity and self-satisfaction respectively. Here, the author describes the effects of using different images, and argues that NGOs should be educating and building long-term supporters by substantiating the use of images with information about the causes of poverty, famine etc. The concept of mutual dependence between South and North should also be emphasised: a more pragmatic reason to help.
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The author, formerly Director of the Clearinghouse Project, describes the aims, achievements and underlying philosophy of the Project, which was set up in 1979 by the American Public Health Association (funded by USAID) to improve access to information for health-practitioners in Asia, Africa and Latin America. The Clearinghouse is a capacity-building resource, providing information on women and children's nutrition, as well as training for staff in the field, and works from the principle that services can match users needs more accurately if the users and service-providers are involved in communication and networking promoting information-sharing and dialogue.