Volume 16
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Este artigo oferece uma visão geral das questões relativas ao uso do conhecimento por organizações de desenvolvimento. Ele começa explorando as várias definições de conhecimento que existem em um mundo de diversas culturas e tradições intelectuais e o papel da linguagem. O artigo considera seus relacionamentos uns com os outros e com os diversos e variados “desenvolvimentos de informação” – mudanças relativas à informação no trabalho, cultura, organizações e tecnologia em todo o mundo. Argumenta-se que essas questões impõem vários desafios estratégicos fundamentais para o setor de desenvolvimento. A segunda parte examina onde, na prática, as organizações de desenvolvimento obtêm suas informações e conhecimento e identifica áreas problemáticas com muitos dos canais utilizados. Sua conclusão é que a prática mais corrente consistentemente milita contra o tipo de relação e tipo de comunicação que são essenciais se a política de desenvolvimento e prática for algo que não se constitua em uma imposição de idéias externas, ainda que bem intencionadas.
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Este artigo trata do desenvolvimento dos Estudos Africanos, principalmente na Europa e América do Norte pós-1945, e sua contrapartida na África pós-independência. Os Estudos Africanos possuem uma conexão cada vez mais estreita com a cooperação de desenvolvimento bilateral e multilateral, fornecendo pesquisa e pesquisadores (mais suas próprias estruturas e preocupações conceituais) para ajudar a definir e oferecer direção para ajuda humanitária e políticas relacionadas. Isso está levando a práticas não saudáveis, em que a pesquisa africana é ignorada na formulação de políticas internacionais destinadas ao continente, enquanto africanistas externos assumem a função de interpretar o mundo para a África e vice versa. Essa dinâmica reforça assimetrias existentes em capacidade e influência, especialmente tendo em vista a crise da educação universitária na maioria dos países africanos. Ela também prejudica a comunidade de pesquisa da África, em particular a abrangência para trocas entre nações e internacionais e o engajamento em debates de desenvolvimento mais amplos, com o resultado que aqueles cientistas sociais que não têm sucumbido ao mercado de consultoria ou buscado oportunidades profissionais em outros lugares, são incentivados a concentrar-se em estudos empíricos limitados. Essa divisão política do trabalho intelectual necessita ser substituída por uma outra que permita a livre expressão e troca de idéias não apenas por africanos sobre a África, mas com a comunidade internacional mais ampla que compartilha das mesmas preocupações temáticas amplas e/ou preocupações teóricas que os acadêmicos africanos com os quais eles estão em contato.
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Utilizando experiência autobiográfica relativa à pesquisa sobre madeira como combustível em dois locais no oeste da África, esse artigo ilustra como os processos de conhecimento influenciam o que pode ser produzido como conhecimento; como tal conhecimento é realmente produzido; e o que no final é produzido como conhecimento. Contudo, embora ele explore os vários papéis que o conhecimento desempenha nas relações sociais em momentos históricos particulares do desenvolvimento pessoal e profissional de um único indivíduo, as questões que essa experiência subjetiva suscita são de significado mais amplo: o conhecimento de quem é importante? Como certos conhecimentos são suprimidos ou negados, enquanto outros são privilegiados? Por sua vez, isso suscita outras questões relativas às formas pelas quais as pesquisas e práticas são mediadas através de prismas da pesquisa, política e desenvolvimento locais. De uma maneira geral, o artigo diz respeito à forma pela qual as filosofias, metodologias e práticas da madeira como combustível são construídas, modificadas e mantidas enquanto conhecimento; e a um lembrete de que tais processos de conhecimento não podem ser verdadeiramente entendidos isoladamente, mas precisam estar situados dentro de contextos complexos e diversificados de agendas individuais, estratégias de grupo, etc, assim como em múltiplos locais de produção.
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Este artigo argumenta que aquelas pessoas dispostas a caracterizar e aproveitar o potencial empoderador da Tecnologia da Informação e Comunicações [ICT] para projetos de desenvolvimento têm de entender que a própria existência dessa tecnologia cria modelos alternativos de cooperação e colaboração. Esses próprios modelos precisam romper com modelos de gestão “tradicionais” de comando-e-controle. Uma alternativa é persuadir os participantes, ou participantes em potencial, a coordenar seus esforços seguindo a linha mostrada pelo movimento de software livre e pelos colaboradores da Wikipedia: modelos de coordenação que poderiam não funcionar, mas que parecem estar funcionando. O artigo apresenta esse argumento e então sugere formas pelas quais ONGs em particular poderiam tentar incorporar essas idéias em suas estratégias. Isso é particularmente crucial para organizações dependentes de oportunidades de financiamento sob pressão cada vez maior e que também buscam desenvolver e enfatizar a questão de gênero a partir de dentro e entre grupos-alvo específicos.
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O artigo examina se o conceito de capital social pode facilitar nosso entendimento de redes online nas questões de desenvolvimento. Muito da geração de conhecimento e aprendizado social em desenvolvimento ocorre em redes, que estão cada vez mais online. Embora presuma-se que essas redes sejam uma força positiva na questão do desenvolvimento, existe muito desconhecimento em relação a elas, em parte porque ainda estão em sua infância. O conceito de capital social tem sido tradicionalmente aplicado para examinar o funcionamento de grupos e sociedades. Mais recentemente, ele tem sido aplicado também ao desenvolvimento e a redes online fora do desenvolvimento. São revisadas no artigo três abordagens que não são de desenvolvimento que tratam do capital social em redes e comunidades online. Elementos dessas abordagens, combinados com aspectos relacionados a desenvolvimento, são utilizados para produzir uma estrutura para promover a análise do capital social em redes online em um contexto de desenvolvimento.
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Neste artigo, os autores refletem sobre o estabelecimento e rápida evolução de um boletim eletrônico africano, o Pambazuka News, que é uma iniciativa fundada na relação entre as tecnologias de informação e comunicação (TICs) de um lado, e a luta contra o empobrecimento e as injustiças, de outro lado. Entre os principais pontos de aprendizado está o de que a publicação eletrônica é um compromisso de longo prazo devido à confiança estabelecida entre a organização que esteja fornecendo o serviço e aqueles que o estejam usando. A proximidade do meio permite que as informações se movam em uma série de caminhos diferentes e viabiliza novas formas de transparência mútua. Permanece, contudo, a questão crítica de como garantir os recursos para manter tal serviço sem comprometer o conteúdo ou dissolver o objetivo.
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O conhecimento no desenvolvimento tem sido visto como uma mercadoria de mão-única que as nações desenvolvidas poderiam “rebaixar” até o nível dos “países em desenvolvimento”. Compartilhar conhecimento é geralmente visto como uma operação Norte–Sul. Essa abordagem vertical do conhecimento em desenvolvimento ecoa a abordagem vertical do desenvolvimento em geral, através da qual o conhecimento é visto como um ingrediente da assistência técnica oferecida por aqueles que a possuem para aqueles que não a possuem. Contudo, nenhuma organização pode oferecer transformação social ou compartilhamento de conhecimento se ela mesma não estiver engajada em um processo de aprendizado interno que sistematicamente questione certezas, autoridades e tomadas de decisões. O aprendizado é um processo complexo de adquirir conhecimento tanto dentro da organização que promove a mudança social quanto entre os temas de e parceiros na mudança social.
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Este artigo detalha, explora a motivação e traça o desenvolvimento da estratégia distintiva que molda a Iniciativa de Comunicação (IC), que é uma rede de usuários da comunicação que visa promover mudanças econômicas e sociais em comunidades do mundo todo. Membros da rede acessam informações e colaboram uns com os outros através de um dos três websites sobre conhecimento – um com uma visão e enfoque mundial, o segundo com uma visão mundial e enfoque na América Latina e outro com um enfoque na África – e seus boletins eletrônicos associados. Esses espaços online são componentes de um processo mais amplo que a autora chama de “comunicação horizontal”, que é central para fornecer uma plataforma sem julgamento e nivelada de acesso às informações e interações que sejam importantes àqueles que estejam realmente praticando a comunicação para o desenvolvimento. Recorrendo a essa abordagem, a IC envolveu 50.000 pessoas de mais de 184 países no decorrer dos últimos sete anos; a autora apresenta os elementos que têm sido centrais para esse sucesso.
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As Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) têm criado novas oportunidades econômicas e sociais no mundo todo. Seu uso, porém, continua a ser governado por relações de poder existentes em que as mulheres freqüentemente enfrentam uma desvantagem relativa. Em meio a essa desigualdade estão indivíduos e organizações que estão trabalhando para utilizar TICs para promover a igualdade de gênero. Essas são as questões abordadas pelo Kit Cutting Edge da BRIDGE sobre Gênero e TICs. Essa seção é formada por trechos extraídos da parte sobre o Relatório Geral. O primeiro, consiste na maior parte da seção “TICs como ferramentas para combater a desigualdade de gênero e promover o empoderamento das mulheres” (uma seção sobre mulheres e e-governos foi omitida) descreve maneiras pelas quais as mulheres têm sido capazes de utilizar as TICs para apoiar novas formas de troca de informações, organização e empoderamento. O segundo foi extraído da caixa de texto “Telecentros”: Alguns Mitos descrevem três afirmações que freqüentemente levam a problemas em todas as formas de investimento em trocas de informações relativas a desenvolvimento com grupos pobres ou menos poderosos, não apenas aqueles relativos a telecentros e mulheres.
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Sugerimos que pesquisadores de doutorado e de pós-doutorado são um recurso forte, inexplorado, com o potencial de dar uma contribuição real para a pesquisa sobre saúde global (GHR). Contudo, levantamos algumas questões éticas, institucionais e de financiamento que desestimulam novos pesquisadores a entrar nessa área de pesquisa ou reduzem sua capacidade para contribuir. Oferecemos várias recomendações às instituições e financiadores canadenses acadêmicos e não-acadêmicos, visando promover discussão entre eles sobre como superar essas limitações. Precisamos de mudanças na forma como a pesquisa de pós-graduação é organizada e financiada, existindo oportunidades de se trabalhar colaborativamente dentro de parcerias estabelecidas entre países de baixa–média renda (LMIC)/projetos de pesquisa canadenses. Nós reivindicamos mudanças na forma com que as instituições financiam, reconhecem, valorizam e apóiam a GHR, de forma que pesquisadores estabelecidos sejam incentivados a desenvolver relações de LMIC de longo prazo e tornarem-se mentores de novos pesquisadores canadenses/de países LMIC. Solicitamos aos financiadores que reconsiderem atividades de GHR adicionais para receberem apoio, inclusive iniciativas de treinamento estratégico e disseminação de resultados de pesquisa. Nós também incentivamos o desenvolvimento de instituições alternativas que possam fornecer treinamento e oportunidades de ajuda. A GHR enfrenta vários desafios. Se enfrentarmos aqueles que reduzem nosso potencial para contribuir, podemos nos tornar parceiros reais em GHR, trabalhando em favor de uma saúde global justa e de soluções para questões de saúde prioritárias.
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Este breve artigo apresenta uma série de recursos e novos progressos em serviços de rede e de Internet. Embora muitas das aplicações estejam sendo utilizadas para publicação, diálogo, pesquisa e feedback em desenvolvimento, permanece a pergunta sobre o quão profundamente o desenvolvimento das comunicações, e em particular a Internet, está mudando a comunidade de desenvolvimento internacional e a forma como ela funciona.
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Esta resenha examina as idéias teóricas que surgem de dentro do Movimento da Justiça Global e Solidariedade, também conhecido como o Movimento Anti-Globalização, ou Movimento dos Movimentos, e também revê a literatura que se concentra nesse fenômeno de autoria daqueles envolvidos de maneira próxima e também de outros observadores. A preocupação central é entender a natureza e significado do movimento dos movimentos conforme ele opera através das fronteiras locais, nacionais e globais e avaliar sua capacidade de representar e mobilizar milhões de pessoas no mundo inteiro que se posicionam para ganhar pouco ou nada mas que podem perder muito com a globalização neoliberal.
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Este artigo apresenta algumas reflexões iniciais sobre as características distintivas dos Estudos de Desenvolvimento (ED). O objetivo é promover mais debate em vez de tentar “encerrar” a discussão. A discussão sobre a natureza dos DS é oportuna devido à expansão dos cursos oferecidos em vários níveis na última década; devido às críticas recorrentes aos ED nos últimos anos e porque o ED entrou em um período de “busca da alma” – ilustrado por diversos números especiais de revistas e eventos – para identificar suas características. O artigo argumenta que o ED é um esforço compensador (como uma preocupação em reduzir a pobreza global não poderia ser?) mas o campo de investigações precisa refletir sobre como isso aborda a heterogeneidade no “Terceiro Mundo” e abre espaço para “vozes” alternativas.
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Esse artigo examina as experiências de capacitação de duas equipes de pesquisa nas províncias de Yunnan e Guizhou no sudoeste da China que utilizaram o monitoramento e avaliação participativa (MA&P) para fortalecer suas ações de pesquisa de desenvolvimento, particularmente na área de gerenciamento de recursos naturais (GRN). Os autores descrevem seus esforços para incorporar as práticas de MA&P em seu trabalho. O processo mostrou-se desafiador apesar das mudanças políticas e econômicas na China que visam permitir mais espaço para as vozes locais e para o poder de tomar decisões no gerenciamento de recursos naturais e outros assuntos do vilarejo. A institucionalização do MA&P ainda tem um longo caminho a percorrer e precisará de mais prática de campo, mais integração nos processos de desenvolvimento organizacional e conexões mais fortes com agendas de mudanças políticas.
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O argumento central deste artigo é o de que muitas das ferramentas desenvolvidas para fortalecer negócios com fins lucrativos podem ser aplicadas a ONGs para torná-las mais efetivas e transparentes. O artigo aborda uma lacuna na literatura sobre desenvolvimento ao definir e descrever como as ferramentas empresariais podem ser efetivamente transferidas para ONGs. Ele examina a implementação do Padrão de Qualidade ISO 9000 por uma ONG, a Cambodia Trust. As experiências da Cambodia Trust demonstram que as ferramentas empresariais têm espaço no gerenciamento de ONG. O artigo também questiona até que ponto a experiência cambojana pode ser vista como a melhor prática para ONGs.
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Os programas de Serviços de Desenvolvimento de Negócios (BDS) têm se tornado uma questão central para doadores internacionais e ONGs. Concentrando-se em pequenas empresas em países em desenvolvimento, a abordagem de BDS atual gira em torno da idéia de que o desenvolvimento dos mercados é a chave para o sucesso. Contudo, muitos desses programas continuam a ter um impacto limitado. Uma revisão de teorias modernas de inovação e gerenciamento de marketing de serviços sugere que isso pode ocorrer porque a atual prática de suporte de BDS reflete um entendimento um tanto limitado sobre como novos mercados realmente se desenvolvem. Recorrendo às idéias que essas teorias oferecem, os autores sugerem que a prática de BDS deve desenvolver uma abordagem mais evolucionária, reconhecendo que inovações de serviço desenvolvem-se através de uma interação ativa e contínua entre fornecedores e clientes. O artigo conclui com orientações de políticas práticas e uma discussão sobre ferramentas que poderiam ajudar o BDS a adotar essa abordagem mais bem-sucedida.
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As atividades do Comércio Justo no Hemisfério Sul têm tendido a ser estudadas em relação aos objetivos internos das próprias organizações de comércio justo. Esse artigo argumenta que é também importante considerar-se a “arena” mais geral do comércio justo ou o conjunto de interações. Os autores focalizam as “arenas” de café comércio justo da Tanzânia e Nicarágua e estudam o papel de quatro atores-chave – os pequenos produtores, as cooperativas, os parceiros de desenvolvimento e as autoridades públicas. Utilizando dados comparativos de estudos de campo conduzidos em 2002-2003, o artigo extrai questões-chave nacionais e internacionais que estejam afetando produtores locais. Ilustrando como o comércio justo desenvolve-se diferentemente de acordo com o contexto, o artigo examina como o movimento cooperativo na Nicarágua tem sido fortalecido pela produção do comércio justo, em contraste com a situação na Tanzânia. Ele conclui examinando alguns dos desafios enfrentados pelo comércio justo, inclusive como conciliar as demandas do mercado com o desenvolvimento da solidariedade.
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Este artigo destaca alguns fatores-chave que influenciam o setor de microempresa na zona urbana do oeste da África francês. Baseando-se em entrevistas com microempresários e praticantes de microfinanças em Benin, Burkina Faso, Nigéria e Togo, esse estudo explora as necessidades, características, motivações e fatores de sucesso para as microempresas na região, juntamente com alguns dos obstáculos para o crescimento e sucesso dos empreendimentos da microempresa. Verificou-se que aqueles que operam microempresas na economia informal são empresários principalmente por necessidade e que suas necessidades mais básicas tendem a orientar suas atividades e comportamento empresarial. Observou-se também que seu sucesso foi limitado por várias barreiras, inclusive o acesso limitado ao capital, treinamento ruim e aversão geral ao risco. Como resultado, o desenvolvimento do setor de microempresa na zona urbana do oeste francês da África tem sido sub-ótimo e o artigo conclui que essa situação pode persistir a menos que as barreiras econômicas e sociais mais gerais sejam abordadas.
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Sumário: O uso permutável dos termos microcrédito e microfinanças cria sérias confusões e mal entendidos nos discursos acadêmicos e políticas. Os programas de microcrédito fornecem principalmente um tipo de serviço, isto é, distribuição de empréstimos e coleta, enquanto os programas de microfinanças fornecem diversos serviços financeiros e organizacionais, inclusive crédito, poupança, seguro e desenvolvimento da comunidade. A partir da perspectiva funcional, as diferenças parecem ser mais semânticas do que substantivas. Contudo, as diferenças conceituais são fundamentais porque elas envolvem os motivos subjacentes e a forma como os dois tipos de empreendimento operam na prática. O microcrédito é essencialmente uma abordagem não-lucrativa do desenvolvimento e depende de suporte externo, enquanto que os programas de microfinanças buscam um retorno de lucro suficiente para se auto-financiar. Os dois programas, então, precisam ser tratados separadamente em relação ao seu papel no alívio da pobreza do Terceiro Mundo.
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Os Ministérios das Finanças (MF) não podem ignorar o grande desafio imposto pelo HIV/AIDS ao desenvolvimento. Para lidar com a epidemia, uma nova abordagem abrangente e consistente é necessária: o HIV/AIDS deve ser enfatizado sistematicamente. Este artigo investiga os instrumentos que os MF empregam, podem empregar e devem empregar para se tornarem ativos e efetivos na integração sistemática da questão do HIV/AIDS através de suporte da implementação dos “três Uns”, promovida pela UNAIDS e outros parceiros – Uma estrutura estratégica, Uma Autoridade e Um Sistema de Monitoramento e Avaliação (M&A). São sugeridos caminhos estratégicos e também iniciativas específicas para explorar as vantagens comparativas dos MFs ao garantir a implementação de planos estratégicos nacionais, reposicionando autoridades nacionais e oferecendo a base para um sistema de M&A sólido.
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Através de uma análise de exemplos práticos e literatura-chave, esse artigo avalia o que promoverá um melhor aprendizado em ONGs e parceiros de desenvolvimento e entre eles. Os autores exploram como os tipos e a qualidade de relacionamento atualmente em vigor no setor de desenvolvimento afetam o aprendizado, utilizando predominantemente experiências de relacionamento entre ONGs do hemisfério norte e sul. O artigo identifica aqueles aspectos de relacionamento que fomentam o aprendizado e aqueles que o inibem e apresenta recomendações para fortalecer o aprendizado. Os autores destacam a relevância do trabalho de parceria, os desafios impostos por ele e o seu potencial, assim como o impacto das demandas, procedimentos e processos de accountability nos relacionamentos organizacionais e no aprendizado.
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Produzida pelas mulheres da zona rural do oeste da África e desejada por consumidores abastados de produtos de beleza naturais do hemisfério norte, a manteiga de karité parece ser uma forte candidata ao comércio justo, embora até o momento tenha havido pouco estudo da indústria. Esse artigo analisa as oportunidades e limitações do desenvolvimento das exportações comércio justo da manteiga de karité de Burkina Faso, levando em conta o contexto no qual a manteiga de karité é produzida e vendida localmente e internacionalmente, o conceito de comércio justo e o impacto das relações de gênero sobre a produção da manteiga de karité. Embora uma conclusão positiva ou negativa definitiva não possa ser tirada, tendo-se em vista os fatores complexos e divergentes que afetam o mercado internacional em potencial e o processo de produção, a autora conclui que o desenvolvimento da indústria de manteiga de karité do comércio justo em Burkina Faso possui um grande potencial. Contudo, tal desenvolvimento deve ocorrer com moderação e análise de possíveis desafios e limitações para se manter sustentável e viável para as mulheres produtoras rurais.
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Sumário: Microcrédito é uma forma de fornecer serviços financeiros a pessoas que não têm acesso a fontes de crédito convencionais. Novos programas no Hemisfério Norte estão tentando repetir experiências bem-sucedidas no Hemisfério Sul. Mas tais programas têm suas próprias características que os diferenciam daqueles do Hemisfério Sul, como ilustrado em um estudo de caso de experiência na Espanha.
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Graças a uma série de recursos naturais e riqueza de capital humano, o Vietnã está bem colocado para desenvolver seu setor de aquacultura. Embora seja um dos maiores produtores de mariscos, o Vietnã enfrenta problemas ambientais e de segurança alimentar e, portanto, um planejamento adequado é fundamental para que a aquacultura seja desenvolvida de forma sustentável. No Vietnã, os esforços estão sendo redobrados para melhorar as condições físicas em que a aquacultura é conduzida, fornecer condições técnicas, organizacionais, financeiras e de treinamento àqueles dependentes de tais atividades e promover o desenvolvimento do setor em geral.
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Relatando sobre a Conferência Anual de 2005 da AccountAbility, Hyatt observa que a “indústria de accountability (transparência e responsabilidade)” voltada para o hemisfério norte está mais preocupada em prever os resultados e controlar recursos e, assim, está perdendo em grande parte a natureza moral e política da accountability em termos da promoção da eqüidade e integridade, estando pouco preocupada com o fracasso em se aprender e incentivar o aprendizado.
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Este artigo discute a defesa de direitos humanitários no mundo contemporâneo dentro de uma crise mais geral da visão política. A defesa de direitos humanitários nos últimos 15 anos tem chamado a atenção para como as crises têm sido precipitadas por políticas do Estado e tem buscado a intervenção internacional para proteger as pessoas. Essa intervenção tem conseqüentemente se tornado associada com o desafio à soberania do Estado em desenvolvimento. O artigo afirma que o problema é o Estado fraco e sugere que o paradigma existente da defesa de direitos humanitários ajuda a legitimar a erosão da igualdade entre os Estados soberanos e a reafirmação das desigualdades internacionais.
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A guerra crônica da Colômbia é uma das piores crises humanitárias do mundo. Em meio a grupos armados, violência difundida e crescente militarização, diversos cidadãos enfrentam hostilidade de todos os lados. Essa violência preserva a marginalização histórica dos afro-descendentes, indígenas e comunidades campesinas e é intensificada pela Guerra Global ao Terror. Neste contexto, as agências humanitárias são desafiadas em sua chamada para atender às necessidades daqueles que sofrem. Mas algumas comunidades de “paz” estão rejeitando a violência e buscando caminhos para sobreviver dentro da guerra — tornando-se protagonistas em sua própria proteção. Isso é arriscado; isso atrai acusações, ameaças e ataques de todos os grupos armados. No decorrer do tempo, a falta de meios de subsistência sustentáveis, a fraca coesão interna e as dinâmicas externas antagônicas testam a determinação das comunidades de paz. Este artigo examina quatro comunidades deste tipo e explora fatores que geram e sustentam o protagonismo de base, levando a sugestões sobre como as organizações de desenvolvimento podem aumentar a proteção em nível comunitário e reforçar os processos de paz locais para contribuir para a construção de paz mais ampla.
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Este artigo ressalta a importância de fundamentar a análise sobre ajuda humanitária no entendimento da prática diária, apresentando e discutindo vinhetas etnográficas sobre três aspectos da resposta de ajuda humanitária no Sri Lanka após o episódio do Tsunami em 2004. O primeiro aspecto lida com a natureza dos atores humanitários, o segundo explora como diferentes tipos de políticas se entrelaçam e o terceiro discute a questão das parcerias humanitárias. Cada vinheta aponta a necessidade de análises detalhadas das práticas diárias como o ponto inicial para se compreender a ajuda humanitária. Isso iria requerer uma mudança nas abordagens acadêmicas atuais, em que discussões sobre ajuda humanitária normalmente iniciam-se a partir dos princípios em vez da prática. Argumenta-se que os relatos das práticas diárias e dilemas enfrentados pelas ONGs ajudam a contrabalançar expectativas limitadas, a expor admiração acrítica e a colocar críticas irrealistas em perspectiva.
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Por que o mundo humanitário já se esqueceu das pessoas de Ruanda? E por que os sobreviventes do genocídio ruandês continuam a ser deixados de lado, particularmente aquelas mulheres que foram estupradas e intencionalmente infectadas pelo HIV/AIDS em uma campanha de violência sexual sistemática? O enfoque das organizações humanitárias deixou de ser Ruanda após 1994 e essas mulheres – a maioria delas tem de manter sozinhas a sua família – estão morrendo desnecessariamente porque não têm acesso a tratamento. Os esforços humanitários e de desenvolvimento não alcançarão benefícios duradouros sem que haja uma melhor coordenação e habilidade para agir conforme as lições aprendidas.
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As Tony Vaux points out in his Guest Editorial in this issue, the concept of humanitarianism applies to both war and general disaster, and is based on the principle that ‘in extreme cases of human suffering external agents may offer assistance to people in need, and in doing so should be accorded respect and even “rights” in carrying out their functions’. However, policy makers in humanitarian agencies, and aid workers on the ground, face a bewilderingly complex set of challenges in determining such ‘rights’. Gone are any comfortable certainties about what in the commercial sector is known as ‘the licence to operate’, and claims to the moral high ground of ‘neutrality’ have an increasingly hollow ring. Perhaps more to the point, such assumptions are of little practical use to frontline workers who may risk ambush, abduction, deportation, or even their lives as the result of their professional activities. Nor do outdated road maps help relief agencies to orient their decisions on whether to withdraw or continue providing material assistance in the knowledge that a proportion of it is fuelling the violence or lining the pockets of conflict profiteers. There are no standard ‘off-the-peg’ answers, because each situation must be considered on its own merits. And of course no aid agencies share an identical mandate, or have precisely the same expertise or history of involvement with the affected population – all factors that must be weighed up in deciding what is the appropriate course of action. For reasons of space, we have not sought to cover the areas of early warning, prevention, and mitigation associated with ‘natural’ disasters, although of course the two are always linked, as became very clear in wake of the Asian tsunami in Aceh and Sri Lanka. It has long been recognised that since catastrophic events disproportionately affect the poor and marginalised, they expose and may intensify existing social divides and structural injustice. For instance, in his seminal work on the 1943 Bengal famine, Poverty and Famines: An Essay on Entitlement and Deprivation (OUP, 1984) Amartya K Sen argued that such food shortages do not occur in functioning democracies. Similarly, Roger Plant's, Guatemala: Unnatural Disaster (Latin America Bureau, 1978) showed how the 1974 earthquake triggered an intensification in state violence that was to result in the death or disappearance of 200,000 Guatemalans and create ‘a nation of widows and orphans’. In accordance with the focus of this issue, we have given priority to publications and organisations that reflect on some direct involvement in humanitarian endeavour, rather than giving priority to more policy-oriented or scholarly works or academic institutions. We have included literature on the 1994 genocide in Rwanda, since this was such a defining event for humanitarianism; and some recent publications concerning the US-led invasions of Afghanistan in October 2001 (‘Operation Enduring Freedom’) and Iraq in March 2003 (‘Operation Iraqi Freedom’), since these have significantly redefined the global landscape of policy and practice within which humanitarian agencies operate. Inevitably we can offer only a glimpse of the growing literature in these fields, but we hope in so doing that readers, and particularly those directly involved in humanitarian endeavours, will be encouraged to explore the issues further.
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Seria compreensível que alguém concluísse a partir do debate atual que a “proteção de civis” é algo “feito para” os destinatários passivos da generosidade internacional. Seja nas intervenções em nível macro do Conselho de Segurança da ONU ou nas tentativas em nível micro de se reduzir os efeitos negativos da ação de alívio humanitário, as pessoas necessitadas de proteção raramente são vistas como atuantes centrais em relação ao seu próprio futuro. Embora esse tipo de intervenção externa possa ser valioso, ele está longe de ser o cenário completo de como as pessoas agem para sobreviver frente aos efeitos dos conflitos. Essa visão de proteção subestima seriamente a capacidade das pessoas que não têm escolha e, com isso, perdem-se oportunidades de ajudar as comunidades uma vez que elas são forçadas a adaptar-se às suas novas realidades. Uma ação efetiva humanitária, então, não apenas deverá concentrar-se nas ações daqueles com responsabilidade de proteger, mas deverá também apoiar e fortalecer as decisões racionais que as próprias pessoas tomam para ter “segurança” no conflito.
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O artigo documenta lições aprendidas a partir de um estudo sobre parcerias de ajuda no desenvolvimento pós-conflito e construção da paz em Bougainville. O artigo examina como as agências doadoras, neste caso a Agência Australiana para o Desenvolvimento Internacional (AusAID), através da Agência Internacional de Desenvolvimento das Mulheres (IWDA), contribuiu para os sucessos e fracassos da Agência de Desenvolvimento de Mulheres de Leitana Nehan (LNWDA). Embora os doadores tenham contribuído para o desenvolvimento e capacidade organizacional da LNWDA, o balanço de poder permanece enviesado. Além disto, o emprego de um organismo intermediário na parceria exerce uma considerável pressão na LNWDA, uma vez que ela tem de lidar com múltiplas responsabilidades, afetando então o impacto de seu próprio trabalho na base. Argumenta-se que para aumentar o impacto de sua assistência, as agências doadoras precisam desenvolver uma estrutura na qual as parcerias são sustentadas através de responsabilidades mútuas e menos demandantes.
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O humanitarismo e as políticas são mais freqüentemente considerados distintos do que semelhantes, apesar da crescente complexidade dos conflitos contemporâneos. Em alguns casos, a separação é muito grande e leva a conseqüências indesejadas. Esse artigo destaca o caso específico da fuga de um soldado renegado e 300 de seus homens para Ruanda, enquanto a comunidade internacional estava planejando o roteiro para uma solução ideal a que todos pudessem subscrever. O acordo não aconteceu e o artigo estuda o que fez com que as partes envolvidas não conseguissem chegar a uma solução, além de fazer recomendações sobre como melhorar a coordenação e complementaridade nas operações internacionais envolvendo uma série de atores.
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Esta resenha explora a necessidade de tornar os papéis das mulheres e homens visíveis para se entender as formas diferentes pelas quais eles estão envolvidos com o conflito armado e como são por ele afetados, além de examinar as formas pelas quais os papéis de gênero, as relações entre mulheres e homens, são alterados durante tais conflitos e em conseqüência deles. A autora revê a literatura atual sobre a economia política dos conflitos e textos feministas sobre as mulheres nos conflitos, observando que a literatura atual sobre economia política dos conflitos tende a não enxergar a questão de gênero enquanto que os textos feministas geralmente falham em levar em conta um entendimento da Realpolitik mais geral. A autora concentra-se em cinco trabalhos feministas recentes que têm tentado fazer isto e, assim, têm contribuído para levar adiante o debate.
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O setor de ajuda humanitária enfrenta uma crescente escassez de qualificações, em um momento em que ele aspira expandir a escala, a qualidade e o impacto de sua resposta às necessidades humanitárias. A rápida rotatividade de funcionários tem sido apontada como uma das principais limitações da capacitação de funcionários e aprendizado organizacional. Um estudo realizado para a Oxfam GB (OGB) confirma resultados anteriores de que práticas tradicionais de recursos humanos no campo humanitário, com diversos funcionários empregados sob contratos de curto prazo, têm impedido o desenvolvimento de qualificações e também o aprendizado de programa e o aprendizado organizacional.
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A descentralização, ou a transferência do poder de tomar decisões e de fundos do governo central para governos locais é um dos mais importantes movimentos de reforma na América Latina. Mudanças constitucionais recentes no Equador têm contribuído para a democratização e empoderamento de governos municipais. Estudos de caso de três municípios de região montanhosa do Equador examinam novas oportunidades para a colaboração entre ONGs e governo municipal. As ONGs possuem uma considerável experiência em trabalhar localmente e podem ajudar os municípios com planejamento e capacitação. Os municípios oferecem às ONGs a legitimidade e responsabilidade locais que elas podem não ter, assim como as maneiras de expandir as atividades de projeto para fora das comunidades isoladas e manter os resultados quando a assistência da ONG terminar.
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A intensificação de inovações locais na gestão de recursos naturais (NRM) envolve aprendizado que é centrado em três temas: promover inovação em nível local, entender por que inovações locais funcionam em contextos específicos e refletir sobre sua relevância em outros contextos geográficos e sociais. A intensificação bem-sucedida depende em parte das relações entre os stakeholders em diferentes níveis a respeito desse aprendizado. As experiências de pesquisadores que recebem apoio do Centro de Pesquisa sobre Desenvolvimento Internacional (IDRC) fornecem idéias sobre quatro questões: O que é intensificação? Por que intensificação? O que deve ser intensificado? E como intensificar? Os autores propõem que a intensificação é um processo que envolve vários stakeholders e que consiste em cinco componentes, incluindo: enquadramento do contexto, promoção da participação, fomento do aprendizado, fortalecimento das instituições e disseminação de experiências bem-sucedidas. Obstáculos importantes para a intensificação são a ausência de uma comunicação aberta e o reconhecimento mútuo entre os stakeholders dos direitos, responsabilidades e tarefas uns dos outros.
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Evidências epidemiológicas combinadas com evidências de experiências de comunidades podem produzir resultados importantes e às vezes surpreendentes nas relações de gênero, para informar políticas que abordam necessidades variáveis. O CIET padronizou um modelo cruzado baseado na comunidade para coleção e análise sensíveis em relação à questão de gênero de três tipos de evidência: impacto, cobertura e custos. Cinco passos ajudam a garantir que as vozes das mulheres sejam ouvidas no planejamento. A análise estratificada por gênero dos dados existentes é um ponto inicial. A estratificação de todas as respostas por sexo dos respondentes evita uma distorção numérica em favor dos homens que se converta em uma distorção de gênero na análise. Grupos femininos focalizados geram informações ao modelo do questionário, interpretação e estratégias adequadas para mudança. Gênero é um fator na análise de risco e resistência. Por fim, uma logística sensível à questão de gênero garante uma participação igualitária das mulheres. Resultados de primeira ordem incluem dados sobre gênero que podem ser utilizados para advogar em favor das mulheres. Os resultados de segunda ordem incluem um ambiente capacitador para um desenvolvimento eqüitativo, desafiando os padrões de gênero da marginalização econômica.
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O Comércio Justo tem se tornado uma dimensão dinâmica e bem-sucedida de uma contra-tendência emergente ao regime de globalização neoliberal. Este estudo explora alguns dos dilemas enfrentados pelo movimento Comércio Justo conforme ele busca ampliar e aprofundar seu impacto entre os pobres da zona rural do setor de café da América Latina. Argumentamos que os esforços para ampliar o impacto econômico do Comércio Justo entre os produtores de pequena escala e pobres estão criando desafios para aprofundar o impacto político de um movimento que está baseado na justiça social e sustentabilidade ambiental. O estudo baseia-se em uma pesquisa de dois anos e sete estudos de caso de cooperativas de pequenos produtores do México e da América Central que produzem café para o mercado Comércio Justo.
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Este artigo descreve a metodologia de pesquisa seguida no “Projeto sobre Meios de Subsistência dos Extremamente Pobres”, um projeto de pesquisa colaborativa em Bangladesh entre a PROSHIKA (uma grande ONG nacional) e o DFID (Departamento para o Desenvolvimento Internacional do governo do Reino Unido). O objetivo duplo desse projeto foi aprender sobre os meios de subsistência das pessoas pobres e treinar a equipe de pesquisa da PROSHIKA no uso de métodos de pesquisa qualitativos. Os resultados da pesquisa eram para ser utilizados diretamente na formulação de políticas e no planejamento de novas intervenções de desenvolvimento para as pessoas mais pobres de Bangladesh. O artigo oferece uma avaliação do que a abordagem utilizada alcançou em termos de capacitação de funcionários e influência sobre políticas, concluindo que ela tem sido muito bem-sucedida no alcance de seus objetivos.
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Following the Renamo/Frelimo conflict and the 1992 Rome Accord ending hostilities, the Christian Council of Mozambique undertook to remove arms from the civilian population by trading them for development tools. The weapons were given to artists associated with a collective in the capital, Maputo. The weapons were cut into pieces and converted to sculptures that subsequently focused international attention on the Tools for Arms project, or TAE (Transformação de Armas em Enxadas). While succeeding in drawing attention to the proliferation of arms among civilians, and collecting a considerable number of arms and munitions, the project encountered difficulties in relating the production of art to the overall initiative. This paper examines the aspect of the project that produced art from weapons, with insights and observations based on fieldwork conducted for CUSO and the Canadian International Development Agency (CIDA).
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Este artigo critica a visão de desenvolvimento “centrada na liberdade” argumentando que embora o desenvolvimento deve dizer respeito à expansão da liberdade das pessoas, a dinâmica de poder entre os “desenvolvedores” e os “desenvolvidos” não deve ser ignorada. Existe pouca análise das implicações de um sistema político multipartidário (aparentemente equiparado à democracia) na promoção do desenvolvimento e da liberdade. Utilizando Malauí como ilustração, o autor argumenta que a liberdade e o desenvolvimento estão intrinsecamente ligados, a tal ponto que um não pode funcionar sem o outro. O acesso a serviços básicos sociais, o direito à participação democrática de todos os cidadãos e o direito de agir como atores econômicos livres não podem ser alcançados a menos que essa liberdade seja apoiada por estruturas de governo descentralizadas genuínas, sólidas parcerias entre o governo, partidos políticos de oposição e organizações da sociedade civil e uma boa governança apoiada por bons programas de educação cívica sobre os dois temas.
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A integração sistemática da questão de gênero foi estabelecida na Plataforma para Ação de Beijing, de 1995, como uma grande estratégia para a promoção da igualdade de gênero. Como estratégia de desenvolvimento, a integração sistemática da questão de gênero requer atenção às perspectivas de gênero, tornando-as visíveis e mostrando as conexões entre a igualdade de gênero e a conquista de objetivos de desenvolvimento. Para se avaliar a integração sistemática da questão de gênero nos projetos e programas de desenvolvimento, é necessário o aperfeiçoamento dos critérios de avaliação, tais como relevância, efetividade, eficiência, impacto e sustentabilidade, com indicadores da integração sistemática da questão de gênero tanto no nível de projeto quanto de programa. Este artigo sugere uma estrutura para avaliar as intervenções de desenvolvimento a partir de uma perspectiva de integração sistemática da questão de gênero, com uma visão favorável à integração das perspectivas de gênero em todas fases do ciclo de projeto.
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O setor industrial extrativo, cada vez mais dinâmico nos países em desenvolvimento, está cada vez mais ciente das questões ambientais e da comunidade envolvidas na mineração, incluindo questões relativas a gênero. Contudo, o enfoque principal consiste nos impactos da mineração sobre as “mulheres” na comunidade, deixando de lado questões práticas relativas aos processos de integração sistemática da questão de gênero dentro da companhia, no próprio local de trabalho. Quais ferramentas e abordagens seriam úteis para aqueles que estão abordando as questões de gênero no setor minerador, um setor que ainda é visto como uma área de trabalho masculino? Este breve artigo relata um estudo prático realizado em uma mina de carvão administrada privadamente na Indonésia. Através desse exemplo, o artigo sugere maneiras pelas quais é possível dar um primeiro passo em direção à integração sistemática da questão de gênero no setor de mineração.
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Embora a cooperação para o desenvolvimento possa causar ou exacerbar conflitos, a não oferta de ajuda não é a solução. A questão é como oferecer ajuda de maneira a evitar conflitos, de forma que se alcance a paz sustentável. Essa Nota Prática examina como as ONGs têm evitado e gerenciado conflitos surgidos de projetos hídricos na Etiópia. A estrutura legal e as definições institucionais na Etiópia deixam pouco espaço para manobra para as ONGs e, assim, o escopo delas para adotar uma abordagem que evite conflitos concentra-se principalmente em serem mais sensíveis e não partidárias do confronto, embora mantendo-se firmes em seu estilo de comunicação. Diferentes condições de financiamento e uma estrutura legal mais adequada são fundamentais para aumentar a efetividade das ONGs na prevenção de conflitos.
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Uma visita a Gana, com os anfitriões interessados em desenvolver líderes e o convidado interessado em países em desenvolvimento, levou ao questionamento de ambos. Três abordagens do desenvolvimento foram discutidas. A abordagem de cima para baixo do planejamento governamental, desacreditada com a queda do comunismo, tem sido substituída por uma abordagem da “globalização” de fora para dentro, que é agora promovida como a forma de desenvolver uma economia. Mas alguma nação já se desenvolveu lançando-se de maneira aberta a companhias, capital, especialistas e crenças estrangeiras? As notáveis histórias de sucesso, incluindo a dos EUA, apontam para uma terceira abordagem, desenvolvimento local de dentro para cima, que tem operado com intervenção estatal. A globalização, assim, nega aos países em desenvolvimento a própria base com a qual outros países se desenvolveram. Esse argumento é elaborado com um outro correspondente acerca do desenvolvimento de líderes, que deve também ocorrer domesticamente, a partir da experiência de vida de indivíduos, e não programas que se proponham a criar líderes. Nós já tivemos destruição o bastante em nome de lideranças heróicas assim como tivemos o bastante de especialistas externos pretendendo desenvolver os países “em desenvolvimento”.
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Colaboração academia-comunidade, pesquisa sobre gênero e desenvolvimento: fracassos e possibilidadesA colaboração tornou-se uma palavra comum para praticantes e teóricos do desenvolvimento. Contudo, a colaboração e as parcerias entre acadêmicos, de um lado, e pesquisadores e ativistas baseados na comunidade, de outro, têm freqüentemente se mostrado difíceis. Isso é particularmente verdadeiro no caso de parcerias com pesquisadores comunitários de base e de menor dimensão, que possuem geralmente menos recursos do que seus parceiros acadêmicos. Este artigo concentra-se em tais parcerias no caso da pesquisa sobre gênero, com o objetivo de refletir sobre problemas e sucessos antigos a fim de desenvolver estratégias para tornar tais projetos realmente mais colaborativos, em vez de um campo minado de promessas não-cumpridas e ressentimentos silenciosos (e às vezes explícitos).
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Este artigo examina as lições que emergem de uma abordagem específica para associar ativismo e academia – a parceria em pesquisa colaborativa entre acadêmicos e ativistas. O que essas lições compartilham é um foco em reconhecer a diferença a fim de unir as pessoas.
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Décadas de prática de desenvolvimento sugerem a importância fundamental de aperfeiçoar os sistemas de distribuição de ajuda e a competência dos envolvidos [stakeholders] a fim de melhorar o bem-estar das pessoas pobres. Entretanto, é questionável que o sistema de ajuda humanitária seja capaz de transformar suas atitudes e valores através de tais parcerias em uma maneira que vá realizar esse aperfeiçoamento. Este artigo sugere que para essa mudança ser possível, processos de aprendizagem individual, organizacional e inter-organizacional devem ser encorajados, de uma forma que não sacrifique o conhecimento adquirido pelos trabalhadores de ajuda humanitária nos processos de gestão global. O artigo examina procedimentos em projetos de educação comunitária financiados bilateralmente em Gana, com o objetivo de oferecer idéias sobre o funcionamento de esquemas de parceria como um meio de contribuir para a redução da pobreza global. Exemplos críticos de projetos de estudos de caso revelam as formas pelas quais o aprendizado é facilitado, utilizado, ignorado e bloqueado conforme as relações organizacionais desenvolvem-se.
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Este artigo trata do papel da agricultura urbana no enfrentamento das necessidades práticas e estratégicas das mulheres africanas e examina as implicações em termos de gênero resultantes da incorporação da agricultura urbana como uma estratégia de intervenção no desenvolvimento. Evidências empíricas de Botsuana e Zimbábue apontam para o papel multi-facetado da agricultura urbana à medida que algumas mulheres utilizam essa atividade para dar apoio às suas famílias no dia-a-dia, enquanto outras a utilizam como um caminho para o empoderamento social e econômico no longo prazo. Com o objetivo de beneficiar em vez de sobrecarregar as mulheres, a promoção e o apoio da agricultura urbana devem incorporar uma agenda emancipatória, que dê suporte a metas individuais práticas e estratégicas e que, em última instância, desafie as condições estruturais que dão origem ao envolvimento das mulheres naquela atividade em primeiro lugar.
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Existem diversos desafios éticos e problemas sérios relacionados à condução da pesquisa de desenvolvimento em um país pobre. Argumenta-se aqui que a melhor maneira de garantir que a pesquisa seja ética é aplicar três princípios básicos. Ao focalizar a auto-determinação, legalidade, justiça e beneficência, é possível evitar os riscos de uma abordagem aética e formal. Este artigo discute os desafios particulares de aplicar orientações tradicionais da universidade sobre ética em pesquisa na condução de pesquisa social no Uzbequistão, onde a observância de todas essas orientações impediria que a pesquisa ocorresse. Contudo, aplicando os princípios éticos mais básicos, foi possível elaborar um projeto de pesquisa ético.
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Este artigo examina diferentes usos de rendas extraídas da floresta por comunidades locais em Camarões. Acompanhando a legislação florestal de 1994, as comunidades locais tiveram a oportunidade de gerar renda a partir das florestas na forma de taxas anuais sobre companhias madeireiras e através da criação de florestas comunitárias. Atualmente, várias comunidades nas vilas estão se beneficiando desses mecanismos financeiros, que devem possibilitá-los reduzir sua pobreza crônica e desenvolver-se. Porém, este estudo – realizado no vilarejo de Congo – mostra como essas rendas são geralmente mal administradas e desviadas pelas elites locais. Essa descoberta entra em conflito com o objetivo de redução da pobreza subjacente ao desenvolvimento de florestas comunitárias e à alocação de uma parte da taxação das florestas para as populações locais. Uma mudança profunda é necessária, através da instituição de governança local democrática.
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O Balanço de Pesquisa relata sobre a fase piloto do “Desafiando as Fronteiras da Redução da Pobreza/Focalizando o Programa dos Ultra-Pobres” (DFRP/FPUP) do BRAC, que foi inicidado em três dos mais pobres distritos do norte de Bangladesh (Nilphamari, Rangpur e Kurigram) em Janeiro de 2002. Os autores encontraram um estreita relação entre as condições iniciais dos participantes do programa e o grau de mudança que eles têm experimentado em suas vidas desde o início do mesmo, com os mais vulneráveis relatando as menores mudanças. Algumas modificações no DFRP/FPUP são recomendadas.
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O melhor uso de evidências baseadas em pesquisa na política e prática do desenvolvimento pode salvar vidas, reduzir a pobreza e melhorar a qualidade de vida. Mas para isso ocorrer mais efetivamente, os pesquisadores necessitam fazer três coisas. Primeiramente, eles necessitam desenvolver uma compreensão detalhada de (a) o processo de tomada de decisões – quais são os fatores centrais de influência e como eles se relacionam entre si?; (b) a natureza das evidências que eles possuem ou esperam obter – são confiáveis, práticas e operacionalmente úteis?; e (c) todos os outros participantes [stakeholders] envolvidos na área de formulação de políticas – quem mais pode ajudar a difundir a mensagem? Em segundo lugar, eles necessitam desenvolver uma estratégia geral para seu trabalho – identificar apoiadores políticos e oponentes; ficar atentos e ser capazes de reagir a janelas de oportunidade nas políticas; assegurar que as evidências são confiáveis e úteis na prática e construir coalizões com grupos com visões semelhantes. Em terceiro lugar, eles necessitam ser empreendedores – conhecer e trabalhar com os formuladores de políticas, construir programas de pesquisa de longo prazo confiáveis, comunicar efetivamente, utilizar abordagens participativas, identificar pessoas capacitadas em vendas e contatos e utilizar redes paralelas. Baseado em cinco anos de pesquisa teórica e em estudos de casos, o programa de Pesquisa e Políticas em Desenvolvimento da ODI desenvolveu um esquema analítico simples e ferramentas práticas que podem ajudar os pesquisadores a realizar isso.
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Esta Nota Prática examina a elaboração e implementação de programas de Desenvolvimento Orientado pela Comunidade (DOC), utilizando o Programa de Desenvolvimento Kecamatan (PDK) e o Programa de Pobreza Urbana (UPP) na Indonésia como estudos de caso. Lançados em 1998, ambos têm sido elogiados como dois bem-sucedidos pilotos do DOC, possibilitando que grupos comunitários ganhem controle sobre recursos financeiros e processos de decisão. Apesar das similaridades, o artigo chega à conclusão de que diferentes abordagens DOC foram adotadas, por várias razões. Explorando a racionalidade e as escolhas envolvidas nas diferentes abordagens, o artigo oferece idéias mais profundas acerca de como os princípios DOC podem ser traduzidos em práticas locais.
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Este artigo descreve uma técnica utilizada para avaliar um projeto de suporte e desenvolvimento de uma ONG no Nepal. O projeto está operando desde 2000 ou antes em cinco Distritos do Nepal e tem o objetivo principal de dar apoio às ONGs para que trabalhem mais próximas com as pessoas mais pobres e em desvantagem em suas áreas de atuação. A metodologia de avaliação de impacto utilizada é participativa e qualitativa, mas chega a um conjunto de estimativas quantitativas de valor adicionado do projeto em termos de estágios de empoderamento. Os resultados sugerem que o projeto foi bem-sucedido em desenvolver as capacidades internas das ONGs e melhorar as relações entre pessoas pobres e em desvantagem, mas que o impacto sobre os seus meios de sobrevivência é mais limitado mesmo após três anos ou mais de auxílio intensivo.
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As agências de ajuda humanitária oferecem financiamentos significativos para pesquisa dirigida ao desenvolvimento sócio-econômico. Essas agências tipicamente requerem pesquisadores de fora do país (FP) para trabalharem com pesquisadores de dentro do país (DP) em tais projetos. Além do mais, a construção de capacitação em pesquisa para pesquisadores DP é freqüentemente um objetivo importante. Este artigo foi escrito a partir da perspectiva de um pesquisador FP engajado na construção de capacitação em pesquisa para pesquisadores DP.
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