O protagonismo das comunidades de paz colombianas: o papel das ONGs no apoio à resistência da comunidade

A guerra crônica da Colômbia é uma das piores crises humanitárias do mundo. Em meio a grupos armados, violência difundida e crescente militarização, diversos cidadãos enfrentam hostilidade de todos os lados. Essa violência preserva a marginalização histórica dos afro-descendentes, indígenas e comunidades campesinas e é intensificada pela Guerra Global ao Terror. Neste contexto, as agências humanitárias são desafiadas em sua chamada para atender às necessidades daqueles que sofrem. Mas algumas comunidades de “paz” estão rejeitando a violência e buscando caminhos para sobreviver dentro da guerra — tornando-se protagonistas em sua própria proteção. Isso é arriscado; isso atrai acusações, ameaças e ataques de todos os grupos armados. No decorrer do tempo, a falta de meios de subsistência sustentáveis, a fraca coesão interna e as dinâmicas externas antagônicas testam a determinação das comunidades de paz. Este artigo examina quatro comunidades deste tipo e explora fatores que geram e sustentam o protagonismo de base, levando a sugestões sobre como as organizações de desenvolvimento podem aumentar a proteção em nível comunitário e reforçar os processos de paz locais para contribuir para a construção de paz mais ampla.
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