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Volume 9
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Os autores exploram os efeitos perversos da globalização econômica sobre a população dos Estados Unidos e explicam o surgimento de organizações formadas por pessoas pobres como uma resposta a essas condições. Eles observam os impactos dessas mudanças econômicas em termos de políticas públicas e argumentam que a economia global está impedindo que um número cada vez maior de pessoas seja capaz de atender suas necessidades básicas ao limitar ou eliminar empregos com salários razoáveis e programas de bem-estar social. As pessoas carentes dos EUA, contudo, estão organizando-se para acabar com a pobreza e os autores utilizam o exemplo da Kensington Welfare Rights Union (União pela Defesa dos Direitos de Bem-Estar Social) como um estudo de caso. Por fim, os autores discutem os desafios enfrentados por assistentes sociais e como eles podem tornar-se mais efetivos em face de um estado de bem-estar social decadente e uma situação cada vez mais comum de exploração e exclusão dos pobres.
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The author describes incentives used by governments to attract foreign investment and create export processing zones (EPZs), also known as special economic or free trade zones. The low cost of labour, mostly provided by women, is one of these incentives. Making special reference to Jamaica, Belize, and Barbados, the author discusses the impact of EPZs on the Caribbean, and the challenges facing small countries in the face of monopoly agreements.
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The author argues, using the example of microfinance institutions, that it is essential to build genuinely solid and alternative institutions if development is to take its direction from the poor and vulnerable. He sets out his view of the characteristics such institutions would have, and the vulnerabilities currently seen in microfinance institutions.
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In this personal Viewpoint, the author argues that globalisation has led to increased inequity in health and healthcare provision, just as it aggravates social inequity in general. He highlights the growing sacrifice of equity to efficiency, and the complicity of `elite' countries and companies in the deterioration of social conditions. Medical knowledge is being traded as a for-profit commodity, and the benefits of globalisation and liberalisation are bypassing poorer countries because of the concern for profit.
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With reference to a recent visit to Dhaka, Bangladesh, the author gives his personal view on the spread of IT technology that accompanies globalisation. He comments particularly on the communication potential of the Internet and email, and the tendency of the technology to aggravate existing inequalities.
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Cyberfeminists share the belief that women should `take control of and appropriate the use of cybertechnologies in an attempt to empower ourselves.' The author argues that the demystification of technology is necessary, but not sufficient, for empowerment (or re-empowerment, a term she prefers) since mainstream cyberfeminism fails to `address the complexities of the lived contexts of women in the South.'
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The author argues that Northern NGOs are increasingly moulding themselves in the image of, and accepting the impetus of governments to become, a delivery service for global welfare. Commins believes that NGOs can, and should, avoid this by reassessing themselves on a variety of levels, including where they fit in complex emergency situations and how the new vocal presence of Southern NGOs presents a challenge for their role. This article is freely available as a chapter in Development NGOs and Civil Society.
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This international NGO conference was held in Birmingham, England, in January 1999, to explore `the opportunities for civic action that global trends are creating for NGOs.' Discussions around NGOs and aid, capacity building, civil society, social capital, complex political emergencies, community development, advocacy, gender and microfinance took place, and the author highlights the most interesting points from each of these sessions.
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There has been growing concern in Bangladesh that access to higher education is restricted to high-income families. Here, the author reports on the early findings of research into the socio-economic backgrounds of students at Bangladesh's major universities. These findings indicate that the average student is from an affluent, probably land-owning, family. The results are worrying since they suggest that doing well in the education system prior to university is not enough to ensure one has access to higher education.
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In the context of inequity which makes achieving `health for all' extremely difficult, Where Women Have No Doctor attempts to give access to health information to those who lack it. The authors applaud the book, and stress that there is great need for this information, despite criticism from the book's reviewer in Development in Practice 8(3).
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Recentes iniciativas da OCDE, do Banco Mundial e de outras organizações sobre a questão da corrupção têm recebido muita atenção. O autor argumenta, porém, que a incidência da corrupção está intimamente conectada com terceirização, concessões e privatizações, onde multinacionais com sede nos países da OCDE usufruem de negócios altamente lucrativos. Os incentivos que o Banco Mundial ofereceu às privatizações e os benefícios econômicos que as multinacionais dos países da OCDE usufruem nesse negócio fazem com que as medidas contra a corrupção necessitem envolver sanções efetivas por parte dos países em desenvolvimento contra as multinacionais que se engajarem em práticas corruptas; maior transparência política para remover o sigilo que encoberta a corrupção e ainda resistência contra a privatização generalizada sem critérios. Esse artigo baseia-se em evidências empíricas sobre o assunto.
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Esse artigo analisa a natureza e extensão das privatizações que estão ocorrendo em todo o mundo, incluindo um estudo sobre os grupos ou interesses que promovem esse "receituário". O autor identifica algumas políticas que os sindicatos do setor público têm adotado frente às políticas de privatização, especialmente quando essas últimas envolvem questões ideológicas. O artigo oferece alguns exemplos de soluções encontradas por sindicatos para desenvolver seus próprios modelos e propostas para a modernização dos serviços públicos e mostra como aqueles têm representado tanto um desafio como um benefício para os sindicatos e o público em geral. O artigo mostra ainda como agências como o Banco Mundial têm reagido frente a essas iniciativas.
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Como ainda existe uma grande expectativa sobre o que vai ocorrer em Kosovo e Sérvia, a Eslavônia Oriental oferece uma experiência sobre transição e prazos a serem cumpridos que pode nos servir como exemplo. Cada caso possui suas especificidades em termos históricos e políticos e quanto à natureza da intervenção internacional. Contudo, as questões sobre transição e direitos das minorias são típicas em toda a região. Embora a Eslavônia Oriental seja uma das regiões pertencentes à ex-Iugoslávia que sofreu um dos conflitos mais violentos na guerra servo-croata em 1991, atualmente apenas poucas agências humanitárias internacionais permanecem no local. O acordo de Dayton de 1995 estipulou o período de um ano de transição para a sua reintegração à Croácia, sob a tutela de uma missão especial da ONU (UNTAES). Com base em um extensivo trabalho de campo, esse artigo analisa de maneira detalhada as limitações do trabalho da ONU junto às estruturas sociais e civis e descreve a rede kafkiana de obstáculos legais e burocráticos, além da discriminação econômica e de outros tipos que grupos minoritários estão agora enfrentando ao morar ou retornar à Croácia. Sem um compromisso firme do governo para oferecer um tratamento verdadeiramente igualitário e justo a todos os cidadãos, o modelo violento de "limpeza étnica" pode voltar a se repetir.
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The author differentiates between globalism, an ideology, and globalisation, a process that affects us all. He compares globalism and nationalism, considering the positive, negative, and similar, aspects of each, using examples from Eastern Europe where a struggle is taking place between the two, interdependent, ideologies. He advocates 'the constant presence of both to avoid the hegemony of either'. This article is freely available as a chapter in Development and Culture.
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The author, the former president of Tanzania, answers this question resoundingly in the negative, arguing that while universal social principles may be possible, the inequity of wealth alone between countries means that social standards cannot currently be universally applied and adhered to. He goes on to argue that the equality of sovereign nations should be the basis for international economic, social, and political relations.
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Describing the way globalisation has affected India over the last decade, the author considers the impact of these changes on women, in the main areas of `development' due to globalisation: commercialisation, capitalisation, foreign trade orientation, and financialisation and industrial restructuring. She develops the point that the `skewed income and wealth' structure in India, and the gender discrimination suffered by women, has not altered in the face of the changes brought by globalisation: women continue to lose out, and are losing out more severely than before.
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A fundamental question to be decided at the November/December 1999 World Trade Organisation (WTO) ministerial meeting is whether to support or resist a new round of trade negotiations. The author argues that while many developing countries, and development NGOs, are right to feel that the earlier Uruguay round produced results skewed in favour of developed countries, there is nothing to be gained from resisting a new round: rather, developing countries should signal their willingness to get involved, but only if certain conditions are met. `[C]onstructive, but critical, support' is the only way to realise benefits and avoid further marginalisation.
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Since the North American Free Trade Agreement (NAFTA) was agreed, thousands of maquiladoras (assembly plants) have sprung up along the Mexican side of the Mexico/US border. Around a million workers are subject to violations of their human, labour, and health rights, the author argues, and this is a by-product of `free trade'. Abell advocates worker organising, appropriate training and access to information, and international solidarity, in order to avoid such abuses here and in the growing number of export processing zones (EPZs) around the world.
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Enquanto no mundo inteiro os problemas de pobreza, desigualdade e conflitos sociais estão aumentando, a linguagem utilizada pelas agências de desenvolvimento e por especialistas em desenvolvimento soa cada vez mais radical e idealista. As novas condições sócio-políticas estão sendo retiradas de contextos reais no hemisfério sul apenas para serem reimpostas junto aos "parceiros" do hemisfério sul. Noções sobre aumento de poder, participação e governabilidade são paradoxalmente forçadas de cima para baixo, como intervenção externa. A parábola de Hans Christian Andersen sobre as novas roupas do imperador chama a atenção para a natureza ilusória dessas políticas reaproveitadas de desenvolvimento na década de 1990. Uma das grandes dificuldades é a de que as condicionalidades sócio-políticas em níveis micro e intermediário permanecem subordinadas à liberalização econômica em nível macro.
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KwaZulu-Natal has the highest HIV infection rate in South Africa. The authors here report on a workshop using a participatory approach to train doctors, nurses and Environmental Health Officers from the region. The methodology, an adaptation of SARAR techniques, successfully provided an open forum for discussion, and, the authors feel, could help in developing household coping strategies and highlighting ways health care professionals can provide support at a community level.
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The author, founder and Chairman of WorldSpace Corporation, describes the creation of the WorldSpace Foundation to promulgate access to information in the developing world. WorldSpace has launched a digital radio service, and has gained licences to broadcast in Africa, Asia, Latin America and the Middle East, with the aim of closing the gap between rich and poor countries' access to information. He argues that such access is a sufficient condition for development.
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Many NGO financial institutions and co-operatives are, arguably, incorporating the rules and norms of banking which, as `alternative' institutions, they sought to avoid. Here, the author uses CARUNA (the National Savings and Credit Co-operative `Caja Rural', in Nicaragua) as a case study through which to discuss what makes a truly alternative financial institution, with a gender focus. These institutions should recognise the value of promoting `innovative services that support social reproduction and food security activities, and promote participation by and accountability to communities.'
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The author gives personal feedback on the Practical Note `How to pre-evaluate credit projects in ten minutes' (Hank Moll, Development in Practice 7(3)). She argues that it is difficult to give yes or no answers to the three checklist questions Hank Moll proposed, and that it might be disadvantageous to do so without fully understanding the underlying issues.
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The author gives personal feedback on a review of this publication (Development in Practice 8(3)). She argues that the reviewers' criticisms in respect to the book's treatment of abortion and intra-uterine contraceptive devices, and it's failure to consider cultural and religious sensitivities, were unsubstantiated or incorrect.
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The authors respond to some of the criticisms of Where Women Have No Doctor (Development in Practice 8(3)). They argue that, far from it being dangerous to give medical information to low-literacy, untrained people, the reverse, i.e. no information at all, can lead to more damaging attempts at health care.
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Já na década de 1990, idéias inovadoras como a do Desenvolvimento Humano Sustentável (SHD) e a do Desenvolvimento Centrado nas Pessoas (PCD) começaram a mudar o discurso existente por trás de perspectivas economicistas e debates ideológicos (mercado versus estado) que prevaleciam nos anos anteriores. Esse artigo descreve como, apesar das promessas e esforços sinceros de agências de desenvolvimento internacional como a UNDP e a ActionAid para colocar em prática as idéias do SHD e do PCD, as deficiências conceituais do paradigma SHD/PCD e os interesses organizacionais internos das duas agências estão gradualmente deslocando os principais componentes da agenda.
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Esse artigo examina o papel da ideologia no apoio a operações dos grandes movimentos de desenvolvimento. Enquanto uma ONG religiosa, a World Vision corresponde a um útil estudo de caso, de forma que esse artigo examina a influência da interação entre ideologia e tendências mais amplas do desenvolvimento sobre essa ONG. Alan argumenta que a partir de raízes em expressões culturais específicas do Cristianismo - que permitiu sistemas de valores altamente determinados e homogêneos - a ideologia da World Vision tem se transformado, graças ao crescimento e à diversificação, em uma fusão entre a corrente principal do Cristianismo e a busca do conceito de parcerias; um processo que destaca constantemente o papel do desenvolvimento e das forças geo-políticas para desafiar a própria imagem das ONGs e suas diretrizes estratégicas.
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Os programas de micro-finanças estão se tornando cada vez mais populares em Bangladesh e particularmente famosos pela excelente performance das mulheres no pagamento de seus empréstimos. Esse artigo examina o modo como as mulheres envolvidas no emprego assalariado utilizam seus empréstimos e os benefícios que elas recebem através de tais empréstimos. O artigo analisa também os efeitos do emprego assalariado nas relações de gênero. Argumenta-se que as mulheres assalariadas valorizam mais o trabalho pago do que a concessão de crédito. Mahmuda sustenta, então, que deveriam ser criadas mais oportunidades de trabalho para as mulheres, uma vez que isso ajudaria a promover o seu fortalecimento econômico e social.
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Um estudo histórico dos modelos migratórios na região central do México mostra que estão havendo mudanças nas proporções das comunidades rurais entre a população geral, além de mudanças no tipo de atividades e responsabilidades desenvolvidas por homens e mulheres. Essas alterações têm afetado também o uso do gado pelas mulheres, particularmente o de burros. Nesse estudo de caso do Estado do México, o uso de burros é analisado através da metodologia PRA. O burro foi considerado apropriado para atender às necessidades de trabalho de mulheres e homens mas é improvável que ele seja localmente aceito em atividades produtivas como o cultivo ou a criação, dado que o burro é visto como um animal reservado a atividades domésticas.
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In 1997, the International Council of Voluntary Agencies (ICVA), which was formed in 1962, came close to being dissolved. The author provides a personal viewpoint on the way that the ICVA moved towards this point: highlighting organisational, managerial, financial, and structural errors of judgement. The ICVA remains in existence, but the author argues that while it continues to act as a promotional network encompassing NGOs with differing agendas and resource bases, it will lack `a genuine basis for a common agenda', concerning itself more with individual members' institutional security than with its emancipatory remit.
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Using their personal experiences of the East Africa office of a small international NGO, the authors discuss the difficulties faced by NGOs attempting to work in partnership with governments and the private sector. NGOs' comparative lack of resources constitutes an immediate barrier to mutually beneficial partnerships, as does their inability and/or unwillingness to shoulder inherent risks. The authors argue that NGOs can learn from and contribute to these partnerships - for example in their supposed grassroots orientation and representation of the marginalised in society - but should be aware that unless they have input into the design of projects NGOs become no more than contracted service providers.
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Based on her own experience as part of a Primary Health Care (PHC) community development project in Angola, the author assesses the way the project was set up, identifying problems and potential solutions. Greatly concerned with ensuring local participation in and ownership of new health clinics, the author dwells on the dynamics of relations between local clinic nurses, their trainers, and the community using the new services.
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The author describes AEAZ's role in sensitising rural voters, so often marginalised and voiceless, with a series of civic awareness campaigns organised throughout Zambia in the run-up to elections in November 1996. The campaigns made clear the roles of MPs and their accountability to the electorate, as well as the notions of participation, self-determination, and democracy in a newly pluralist political system, for example. Difficulties with language and funding were encountered, but the campaigns were successful, as the Elections saw a rise in the number of voters, and subsequent questioning and holding to account of elected representatives.
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O autor oferece uma definição sobre o que uma sociedade civil deveria ser, baseando-se no grande incremento tanto das atividades democráticas quanto da emergência de forças que inibem ou prejudicam a formação plena de uma sociedade civil no Terceiro Mundo. O autor argumenta que a diversidade de tais atividades é um indicativo não apenas do potencial da sociedade civil mas também, e principalmente, das lições que isto nos ensina sobre os limites da democracia representativa, sobre as implicações adversas dos padrões atuais de desenvolvimento e sobre a responsabilidade dos cidadãos na sociedade contemporânea - lições estas fundamentais para a criação de uma política democrática e justa e de uma sociedade humanitária.
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Describing two models for the development of informal women's groups in Orissa and Kerala, India, the author discusses how it is possible to avoid the `top-down management' and bureaucracy that often contribute to the failure of other schemes. Informal self-help groups in rural areas serve to empower women, and provide a basis for the provision of credit and other support for various production and income-generation activities.
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Civil violence affects people as individuals, small groups (for example families), communities and society as a whole. Attempts to help the victims of violence, displacement, and trauma, then, must address each of these strata. The author draws on his experience as former Director of the KwaZulu-Natal Programme for Survivors of Violence, in South Africa, to illustrate this.
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The author gives an account of a partnership between a UK-based NGO and the Zambian government, designed to encourage `smallholder farmers to form `cattle clubs' [to] operate and manage community cattle-spraying points on a full cost-recovery basis'. The project's success has been tempered by changes in the external environment and the perceptions of the farmers, and the inability of the government to continue to allocate enough resources to it. The author offers practical lessons to be learned from these difficulties.
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The authors report on this workshop, held at the Flood Hazard Research Centre at Middlesex University, which brought together participants experienced in each of these three fields to share their knowledge and enrich each other's understanding. There was debate on the social factors which make communities vulnerable to hazards, including consideration of human rights, environmental sustainability, and the extent of our definition of vulnerability, as well as how `globalisation' can either enhance or threaten the ability of groups to cope with hazards.
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Esse artigo examina o potencial existente para que as técnicas de Avaliação Rural Participativa (Participatory Rural Appraisal) contribuam positivamente para o desenvolvimento comunitário e aumento do poder em uma comunidade rural pobre na província de Cabo Oriental na África do Sul. Foi realizada uma série de seminários sobre avaliação participativa em que foram utilizadas técnicas inovadoras para identificar as relações entre pessoas-ambiente e, em particular, a percepção comunitária dos valores e problemas relacionados ao rio e à área ao seu redor. Os seminários fizeram com que a comunidade atuasse positivamente para combater os problemas identificados. O estudo mostra a importância e o papel da pesquisa participativa entre as comunidades vulneráveis na África rural.
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Os grandes avanços conceituais ocorridos nos estudos sobre relações de gênero sugerem ser necessário reavaliar as análises convencionais do tema dentro do contexto das políticas de desenvolvimento. Evidências decorrentes da prática de desenvolvimento dão apoio à idéia de que os objetivos podem ser frustrados pelos processos de "barganha de gênero" (barganha que é influenciada e até mesmo determinada pelas relações de gênero-poder) por ocasião da implementação dos projetos. Por outro lado, a pesquisa acadêmica indica problemas-chave e métodos promissores de análise a respeito de como as relações de gênero são alteradas, os quais poderiam ser adaptados aos contextos em que os projetos são implementados. Os atuais modelos de planejamento na área concentram-se nas mudanças das relações de gênero, mas eles também precisam lidar com o processo pelo qual tais relações são renegociadas a fim de que possam dar subsídios a formas mais adequadas de planejamento, monitoramento e avaliação.
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Este artigo questiona a adequação de algumas formas de "ajuda" que têm sido oferecidas na área da saúde mental em países "em desenvolvimento", particularmente na África, e examina algumas das questões mais complexas subjacentes às diferentes formas culturais de compreensão da etiologia e tratamento da doença mental. Algumas experiências pessoais são relatadas, ilustrando a imposição de ideologias culturalmente inadequadas no ensino psiquiátrico. Como conclusão, alguns princípios de boa prática são sugeridos, os quais poderiam formar a base de uma síntese entre culturas e maximizar a possibilidade de que a ajuda do Ocidente no campo de doença mental possa tornar-se mais apropriada culturalmente.
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O artigo argumenta que o aumento na assistência oficial ao desenvolvimento da África do Sul, após sua transição política recente, ocorreu largamente a expensas de outros países da região. Embora este redirecionamento da ajuda oficial tem priorizado grupos negros em situação precária, tal processo reforça a dominância regional da economia sul-africana. A assistência oficial à Botsuana, Lesoto e Namíbia tem também se concentrado muito mais em investimentos em recursos humanos do que, por exemplo, em desenvolvimento industrial. O autor sustenta que isto irá criar uma base de qualificações que deverá beneficiar a expansão dos negócios sul-africanos, o que, quando inserido no contexto de regimes de comércio liberalizados, tenderá a favorecer aqueles já bem situados no mercado, ou seja, geralmente os brancos, homens e sul-africanos. Somente um programa regional e adequadamente coordenado de assistência, que seja sensível às questões de gênero e da pobreza, é que irá ajudar a contrabalançar a polarização em favor dos interesses econômicos sul-africanos, algo que parece ser a conseqüência direta das atuais políticas.
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Developing countries with large nomadic populations have found it difficult to cater for itinerant people in their healthcare strategies. Some have tried to settle nomads, others to bring in health workers from outside the nomadic community, both costly and ineffective intervention measures. The author advocates a strategy which seeks to build on the traditional healers' and birth attendants' skills present in nomadic communities, to encourage self-care as far as sensibly possible, and to take account of `community ecology, the definition of an epidemiological profile...and group identity' when planning health services.
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With specific reference to the case of granite mining in the Mutoko District in Zimbabwe, the author argues that while the state continues to hold rights to communal land, and freehold tenure is prohibited, Zimbabweans are being denied rights: in this case, a say in, and compensation for, damage to `their' land caused by mining. The author compares the current injustice to the `inequitable bias' with which tenure was distributed in the 1950s.
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When Hurricane Mitch hit South America in November 1998, it most harshly affected Honduras and Nicaragua, and most of those affected were already living in extreme poverty. The author highlights the connection between the extent of the damage from this `natural disaster' and deforestation and bad land management practices, which greatly increased the impact of Mitch in these countries. He advocates a rebuilding strategy for the countries, which reconstructs the economies more equitably rather than reinforcing the socio-economic and political orders that perpetuate the violation of human rights. He makes specific reference to the need to cancel debt repayments.
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The author wrote this open letter to her friends in the immediate aftermath of Hurricane Mitch, from the capital of Honduras, Tegucigalpa. She describes the devastation, how nearby countries have sent assistance, and her fears for the future.
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Em um artigo anterior, Alan Thomas apresentou duas visões sobre gestão de desenvolvimento. Uma discutia a gestão no contexto de desenvolvimento enquanto processo histórico. A outra discutia a gestão de ações especificamente voltadas ao progresso, de tarefas de desenvolvimento. Nesse novo artigo, o autor apresenta uma terceira visão: um estilo de gestão orientada para o desenvolvimento, isto é, destinada a mudanças progressivas. O autor argumenta que essa terceira visão permite formular um conceito normativo sobre gestão de desenvolvimento. Dessa maneira, o que distingue uma boa gestão de desenvolvimento é o fato dela poder promover consistentemente os valores de desenvolvimento em todos os níveis, mesmo que essa não seja a forma mais direta de desempenhar com sucesso funções específicas de desenvolvimento.
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Esse artigo, baseado em uma revisão dos financiamentos concedidos pela organização SIDA para algumas ONGs em Bangladesh, explora as variáveis relações entre doadores bilaterais, ONGs do hemisfério norte (ONGNs) e do hemisfério sul (ONGSs). Os autores comparam a trajetória de financiamentos diretos e indiretos entre doadores e ONGSs. A maior parte dos financiamentos de ONGSs concedidos pela SIDA era realizada anteriormente através de ONGs suecas. Uma vez que as ONGSs têm se tornado mais competentes e mais capazes graças aos seus próprios esforços de profissionalização, além de haver um maior reconhecimento e apoio por parte de governos e através da provisão de parcerias de recursos humanos com ONGNs, essas organizações do hemisfério sul têm ampliado sua participação dentro do emergente "terceiro setor" dos países receptores de ajuda internacional, bem como junto aos setores privados e governamentais. A SIDA tem aumentado o financiamento direto de ONGSs através de seu escritório em Daca. O artigo trata de dois temas principais relacionados à ajuda da Suécia às ONGs em Bangladesh. Primeiro, uma vez que doadores bilaterais contribuem com um proporção crescente dos seus recursos para as ONGs, de que maneira as relações de financiamento transparentes e responsáveis, baseadas em mútua confiança, podem ser estabelecidas entre doadores bilaterais e ONGs? Segundo, como as ONGNs podem trabalhar produtivamente em contextos onde o número e a capacidade das ONGSs têm expandido significativamente?
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Esse artigo apresenta uma estratégia potencialmente efetiva de aumento de poder das mulheres, utilizando a Nigéria como estudo de caso. A estratégia desenvolve-se a partir de uma avaliação de recentes programas adotados na Nigéria, conceitos do que vem a ser esse aumento de poder e o esquema proposto por Karl (1995). O artigo sustenta que o fortalecimento das mulheres (entendido como um aumento da capacidade feminina de influenciar e participar das decisões que influenciam sua vida de maneira direta ou indireta) é a questão-chave para proteger seus interesses. Kassey argumenta que (a) o conceito de fortalecimento implícito em uma estratégia de aumento de poder predetermina sua eficiência; (b) o fortalecimento endógeno é provavelmente mais eficiente do que o fortalecimento exógeno porque ele enfatiza as necessidades reais, de acordo com o indicado pela avaliação preliminar; e (c) uma concepção dinâmica de aumento de poder é mais apropriada do que uma concepção estática, porque ela leva a estratégias de fortalecimento endógeno. A autora recomenda a adoção de uma "estratégia tripartite", que consiste em medidas de conscientização, desenvolvimento de qualificações e capacidade e ação política dentro de um contexto de aumento de poder endógeno.
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What does organisational decentralisation mean? What types of decentralisation can NGDOs choose from and what appears to be occurring? The author sets out answers to these questions and proceeds to analyse the pressures and forces involved in choosing, pointing towards devolution as the preferred option. The author argues that globalisation calls for a truly international response from NGOs, namely the formation of global associations. This article also appears in the Development in Practice Reader Development and Management.
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Os autores descrevem o fenômeno das ‘inércias perversas’ – efeitos e tendências que são opostos ao que era pretendido - no contexto das respostas do hemisfério sul às ONGs do hemisfério norte. Dois impactos específicos nas populações destinatárias são discutidos. O impacto da ‘cultura de projeto’, onde os ‘beneficiários’ sentem-se compelidos a criar o máximo possível de projetos, alinhados com áreas de possibilidades de financiamento previstas, que podem não refletir as necessidades reais ou as necessidades mais urgentes e o impacto de ‘viver através das feridas’, onde as comunidades recontam seus sofrimentos para receber assistência. Os autores oferecem uma crítica à forma como ‘vidas e…expectativas são usadas por outros agentes em nome da solidariedade internacional’. This article is freely available as a chapter in Development and Advocacy.
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Using the example of a project in Sheffield intended to promote user-involvement and participation in planning healthcare services, the author criticises the failure of the project to actually provide any forum for user-participation. The structures used to set up these partnerships are often too prescriptive, he argues, setting out a framework in which consultation may take place, and leaving no room for legitimate local interests which may not fit this framework. This article also appears in the Development in Practice Reader Development and Management.
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The Assuit Burns Project (ABP) is a small Egyptian NGO working to help burns victims. The author describes the work of the Project, setting out its various capacities, and criticises funders' and donors' over-emphasis on preventative medicine at the expense of this type of curative work. Burns victims can become economic and social outcasts, and this impacts on development, and equity (particularly gender equity). This article also appears in the Development in Practice Reader Development and Management.
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Six development managers working for Health Projects Abroad in Tanzania provide an account of a typical working day, outlining their work, their frustrations, and the way they are perceived by local communities, for example. This Practical Note provides an insight into the pressures on managers, who must cope with day-to-day tasks while maintaining perspective on the bigger picture. This article also appears in the Development in Practice Reader Development and Management.
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This paper looks at a Gender Review conducted for Oxfam GB of their programme in Uganda. The Review found that the programme lacked a coherent strategy and gender work was invariably considered an add-on rather than an integrated part of development planning. They advocate developing a strategy for social change, including monitoring and evaluation mechanisms, and provision for capacity-building among staff and with local women's organisations. This article also appears in the Development in Practice Reader Development and Management.
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This Practical note describes the work of the Southall Black Sisters, a group, based in London, England, which provides a variety of assistance to, mainly Asian, women who have been victims of domestic violence and abuse. The author discusses how the UK legal system fails to help some of these women, as well as how patriarchal Asian social structures enable this abuse to go unchecked and unreported. The SBS consciously try to challenge on many fronts at once, working 'against gender and racial oppression (including religious fundamentalism and communalism) and...[operating] at the level of the family, the community, and the state.' This article is freely available as a chapter in Development with Women.
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The author examines the perception that information technology (IT) can be used to stamp out corruption in organisations. Using examples of corrupt practices, he argues that, invariably, development managers should consider the underlying organisational and environmental causes of corruption rather than seeing the introduction of IT systems as a solution in itself. This article also appears in the Development in Practice Reader Development and Management.
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A Tailândia vivencia atualmente o fenômeno pouco familiar de receber empréstimos em dinheiro através de organizações de ajuda e agências multilaterais, tais como o Banco Mundial e o Banco de Desenvolvimento Asiático, para programas de desenvolvimento doméstico. Durante os anos de boom econômico, o país não buscou nem solicitou tal ajuda, uma vez que seu desenvolvimento estrutural era financiado pelo crescimento que os países do sudeste asiático viam como garantido. Recentemente, a queda no crescimento e o aumento progressivo do desemprego ligado à desvalorização da moeda e mercados de exportação insuficientes têm feito com que a Tailândia seja obrigada a buscar, por outras vias, o capital necessário para o seu desenvolvimento e para se tornar eficiente na administração de projetos educacionais. Esse artigo descreve uma pesquisa sobre as necessidades de treinamento rápido do setor educacional tailandês, que foi encomendada pelo Conselho Britânico. O objetivo dessa pesquisa é saber qual é atualmente a capacidade que o setor educacional possui para adotar e colocar em prática os projetos financiados externamente. Utilizando o ciclo de aprendizado de Kolb como paradigma de boa prática e uma versão adaptada de sistemas flexíveis para abordagem do planejamento, o artigo descreve um processo de aprendizagem visando um plano de ação a fim de produzir um pacote de treinamento que objetive aumentar a capacidade de gerenciamento de projetos. Finalmente, o artigo trata da experiência do projeto e sugere alguns objetivos de aprendizagem para exercícios futuros desse tipo.
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Using the findings of the 1996 Presidential Commission on Corruption in Tanzania, the author emphasises the impact petty corruption, especially bribery, has on poor populations. He proposes that international organisations recognise that controlling corruption should be part of poverty-reduction strategies, and needs to be tackled by increasing the political literacy of the affected populations - empowering citizens to complain about corruption. This article also appears in the Development in Practice Reader Development and Management.
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Urban and industrial growth in developing countries makes the provision of adequate waste management services vital. Public sector-private sector partnerships (the authors describe potential structures for these partnerships) offer one way to manage this provision. The authors discuss how responsibility for public services should ultimately remain with the public sector, investigate different types of public-private partnership, and present five guiding principles for effective partnerships, as identified by the Cairo Workshop on Micro and Small Enterprise in Municipal Solid Waste Management in Developing Countries. This article also appears in the Development in Practice Reader Development and Management.
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The author highlights a community participation scheme in Hyderabad, India, which allowed informal sector workers, organised by the Municipality, to take steps towards a more cost-effective and ecocentric method of waste management. This article also appears in the Development in Practice Reader Development and Management.
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Esse artigo trata das relações contraditórias entre instrumentos de política - sempre sujeitos à crítica de serem tecnocráticos e mecanicistas - e os processos de desenvolvimento. O autor concentra-se nos instrumentos conhecidos normalmente como Logical Framework Approach - LFA (Abordagem do Sistema Lógico), que vêm sendo cada vez mais utilizados como instrumentos de análise de processos por várias agências, incluindo aquelas que valorizam a participação e o aumento do poder dos mais vulneráveis. O autor avalia os instrumentos de política sob a perspectiva de seu uso em um sistema baseado na ação pública, com o objetivo de tornar mais claro e enfatizar as intervenções de diversos atores. Nenhum instrumento é capaz de realizar todas as funções que são necessárias em situações complexas e o LFA é um método útil entre as várias opções existentes. O artigo analisa duas das suas limitações. Primeiro, ele pode ser utilizado em diferentes formas, incluindo como um meio de analisar o interesse público em um contexto de disputas ou ainda enquanto um instrumento tecnocrático. Em segundo lugar, a visão dos pressupostos como imutáveis pode limitar a efetividade das intervenções.
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O modo como as organizações e associações podem trabalhar em conjunto por um determinado período a fim de desenvolver novas normas e práticas que garantam a sustentação de iniciativas de desenvolvimento é um problema permanente. Esse artigo examina como os processos de negociação de agendas comuns acerca da sustentabilidade - explorando suposições que estão por trás das ações propostas, estabelecendo políticas que garantam transparência de ação e definindo mecanismos para investigar as relações de causa e efeito na elaboração e resultados dos programas de desenvolvimento - podem ser uma fonte de aprendizado para a ação. Os autores argumentam que tais processos de aprendizado para a ação podem contribuir para a sustentabilidade institucional.
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Os autores utilizam a experiência de compromisso com a descentralização em Uganda. Esse compromisso está transformando o modo como os serviços são planejados e financiados; novas associações entre governos locais, ONGs e agências do setor privado estão sendo criadas. Muita atenção tem sido dada à adoção de técnicas variadas - tais como a abordagem participativa rural - através das quais formas diretas e intensivas de participação estão sendo estimuladas no planejamento descentralizado. Essa tendência é examinada de maneira crítica e as potenciais conseqüências não-intencionais são destacadas. Um conceito mais amplo de transparência das ações é definido para ilustrar uma abordagem mais inclusiva de planejamento e alocação, visando maior igualdade e sustentação nos serviços rurais.
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Na Índia, a grande preocupação na área educacional é fazer com que pelo menos as 32 milhões de crianças que se calcula estarem fora das escolas tenham acesso à Educação Elementar Universal. O apoio à descentralização dos serviços públicos é generalizado, devido aos benefícios em termos de igualdade e eficiência que estão associados a essa estratégia. Em particular, a descentralização é vista como algo que facilita a sintonia dos serviços com a preferência local, aumentando assim as chances de serem alcançados os objetivos propostos. Essa proposição é examinada no contexto da pesquisa realizada em um vilarejo do distrito de Raichur, na Índia, onde as "preferências" das famílias pobres em relação aos horários das escolas são examinadas em termos de seus impactos sobre a gestão e políticas educacionais. O artigo investiga os seguintes pontos: até que ponto as preferências locais são homogêneas? O que acontece se essas preferências forem contrárias aos interesses da política governamental? Os setores de serviços podem ser seletivamente descentralizados ou a "produção" do setor como um todo tem que ser repensada? O artigo conclui com algumas idéias sobre a importância dos processos de articulação das preferências e a necessidade de reconhecer as preferências implícitas nas intenções das políticas governamentais.
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Enfatizando a definição de objetivos e avaliação de desempenho, a Nova Gerência Pública parece oferecer uma abordagem coerente e "não-sem sentido" sobre a reforma do setor público e a função da administração pública. Esse artigo sugere que três questões precisam ser examinadas com mais profundidade: "Administração do que?", "Administração realizada por quem?" e "Como administrar?". Dorcas Robinson analisa essas questões utilizando o caso da Assistência de Saúde Comunitária e a sua promoção feita por ONGs na Tanzânia. O artigo argumenta que a função da administração pública é gerenciar uma área de ação pública, que inclui (e exclui) vários atores e agendas. Uma vez que isso é levado em conta, torna-se claro que o desafio de todos os gerentes de desenvolvimento é saber como administrar uma interdependência mais eficiente.
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Esse artigo é um estudo comparativo das mudanças institucionais e os esforços para criar redes e ligações entre os sistemas de ciência e tecnologia (C&T) da Polônia e Tanzânia, numa época em que as reformas econômicas são definidas pelo mercado. Os autores argumentam que em ambos os países, a C&T está sendo prejudicada por abordagens lineares da transferência de tecnologia e que os esforços futuros deveriam concentrar-se nas abordagens não-lineares, envolvendo múltiplos atores. O artigo também discute e leva em consideração os objetivos organizacionais e agendas, a base de recursos de diferentes organizações e a capacidade organizacional de aprender, adaptar e mudar.
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Esse artigo analisa as oportunidades que as organizações da sociedade civil (OSCs) no Brasil possuem para aumentar e diversificar as suas receitas. Ele mostra uma série de novas fontes de recursos com potencial, incluindo o público brasileiro, atividades comerciais e instituições governamentais. O papel dos voluntários também é discutido. As mudanças institucionais e culturais que as OSCs devem realizar para poder mobilizar esses recursos são destacadas nesse artigo, juntamente aos riscos associados a essas mudanças, tais como o desvio de suas funções de representação e de defesa de direitos humanos, perda da independência política e burocratização. O artigo sugere, então, de que maneira as agências de ajuda poderiam cumprir suas responsabilidades a fim de ajudar seus parceiros a aumentar suas receitas e também levanta a possibilidade de uma maior colaboração inter-institucional em uma atividade que, cada vez mais, tem se tornado global em vez de nacional. Finalmente, o autor faz alguns comentários sobre as prioridades de financiamento das ONGs internacionais (ONGIs), dadas as novas oportunidades de arrecadar fundos que as OSCs possuem. A principal recomendação feita pelo autor é a de que as OSCs concentrem-se em trabalhos de defesa de direitos e apoio, em vez de provisão de serviços.
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