Desmantelando a antiga Iugoslávia, recolonizando a Bósnia

A ajuda humanitária deveria ser julgada com base nas leis humanitárias internacionais, que dá aos civis o direito às necessidades básicas e à proteção em conflitos armados. As agências de ajuda deveriam ponderar os vários efeitos colaterais de suas intervenções para poder avaliar os impactos e decidir se deve trabalhar em alguma dada situação. Elas não têm responsabilidade de oferecer ajuda onde o impacto final é negativo ou a aquelas pessoas que violam as leis internacionais. Se os governos fracassam em sua responsabilidade de proteger os civis, isso não significa que as agências de ajuda humanitária deveriam assumir a responsabilidade de preencher esse vácuo, mas sim que elas deveriam pressionar os governos para agirem. Atualmente os debates no hemisfério norte sobre apoio aos cidadãos de países que estão em conflito normalmente são conduzidos em termos de caridade e não em termos de resposta mútua ao que as pessoas estão fazendo por elas mesmas. As agências de ajuda deveriam ajudar a mudar essa situação.