Diásporas como “agentes de desenvolvimento”: transformando a fuga de cérebros em recebimento de cérebros? O exemplo holandês

Este artigo baseia-se na pesquisa que explorou e analisou o papel em potencial das diásporas na ajuda de desenvolvimento nos Países Baixos. A pesquisa adotou a hipótese de que as agências de desenvolvimento poderiam beneficiar-se do conhecimento, habilidades e visões das diásporas enquanto “agentes de desenvolvimento” e assim tornar a ajuda mais efetiva e sustentável. Os dados foram derivados de entrevistas semi-estruturadas com representantes de diásporas residindo nos Países Baixos; ONGs holandesas selecionadas pelo governo holandês por seus programas de capacitação; doadores oficiais, a saber: Ministério Holandês de Relações Exteriores (Ministerie van Buitenlandse Zaken); e organizações internacionais, tais como a Organização Internacional de Migração (IOM). Dados secundários derivaram-se de uma revisão da literatura.