Accountability, autonomia e autenticidade: avaliando a valsa do desenvolvimento conduzida com uma batida "kwaito" na África do Sul

Para os propósitos de accountability e uniformidade, e como uma forma de dar idéias para seu capital intelectual relacionado às práticas de desenvolvimento, as agências doadoras requerem que as ONGs na África do Sul descrevam suas atividades em termos muito claros e precisos. Esses requisitos podem incluir a expressão de abordagem teórica, o desenvolvimento de esquemas lógicos, objetivos claros, indicadores de sucesso, critérios para desenvolvimento sustentável, e relações com políticas governamentais. Entretanto, a relação entre realidade, de um lado, e esses instrumentos e medidas planejados, de outro, na maioria das vezes estabelecida sem a contribuição das comunidades que eles terão de servir/atender, produz um quadro muito mais confuso, dinâmico e envolvente do processo de desenvolvimento. Apesar disso, exige-se das ONGs ainda assim que sejam transparentes e acessíveis, tendo por base os seus planos e propostas originais. O autor apresenta exemplos desse fenômeno e discute os desafios que um avaliador enfrenta quando lida com princípios conflitantes de accountability, autonomia e autenticidade. pp 40-52
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