Capital social, ONGs e desenvolvimento: um estudo de caso guatemalteco

Pesquisadores sociais continuam a identificar fatores importantes que promovam ou impeçam o desenvolvimento do capital social. Esse artigo destaca alguns desses fatores, baseado em uma investigação de um assentamento urbano de baixa renda na Guatemala. Ativistas e líderes comunitários, representantes eleitos, fornecedores de serviço do governo regional, residentes locais, diretores e funcionários de ONGs e outros informantes-chave vivendo e trabalhando dentro do local designado indicaram um conjunto complexo e diverso de questões sociais, culturais, políticas e econômicas que contribuíram para os baixos níveis de capital social de "ampla base". O temor durante muito tempo em relação à violência e corrupção dentro de um Estado historicamente de "cima para baixo" e autoritário foi o fator mais significativo que impediu o capital social, a organização social e a participação cívica. As ONGs do hemisfério norte provedoras de serviços na área também freiaram o capital social de "ampla base" ao promover a dependência através de estratégias de intervenção que eram externas, de cima para baixo, não-participativas e não baseadas na comunidade.
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