Economia de solidariedade e cooperativas de reciclagem em São Paulo: micro-crédito para aliviar a pobreza

A falta de capital de giro prejudica a comercialização coletiva de recicláveis. A exclusão social e restrições burocráticas impedem que os recicladores tenham acesso a empréstimos bancários oficiais. Como eles continuam a depender de intermediários, o ciclo da pobreza, dependência e exclusão é perpetuada. O artigo discute a comercialização coletiva e o fundo de micro-crédito criado entre 30 grupos de reciclagem na cidade brasileira de São Paulo. Um comitê de oito mulheres recicladoras gerencia este fundo. O artigo contextualiza reflexões sobre empoderamento e desenvolvimento baseado na comunidade, aplicando a estrutura teórica da economia social e solidária. A autora por fim sugere que estruturas de governança inclusivas têm o potencial de gerar uma maior justiça e sustentabilidade.

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