Ter como alvo as mulheres ou transformar as instituições? Lições de políticas de esforços anti-pobreza das ONGs.

Enquanto que a desigualdade em relação ao gênero tem sido há muito tempo reconhecida no desenvolvimento formal de políticas, esquemas para aliviar a pobreza geralmente apresentam uma discrepância na incorporação de critérios de análises de genêro. Este artigo explora a experiência das ONGs que já implementaram, com sucesso, análises de genêro nas formulações de intervenções anti-pobreza. Este artigo mostra que o aumento da experiência organizacional das mulheres pobres é um aspecto muito importante para se assegurar que suas necessidades e perspectivas instruam o processo de planejamento. O artigo conclui que as mulheres continuarão sendo uma categoria marginalizada no desenvolvimento, ao menos que elas tenham o controle do poder para moverem-se acima de um `projeto-armadilha', fazendo parte na formulação de políticas e alocação de recursos.
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