Africa subsahariana

Promovendo o senso de pertencimento rural: a peça que falta em Uturu, Nigéria

Este artigo argumenta que a ausência de um senso de pertencimento na zona rural da Nigéria impede o desenvolvimento. O autor utiliza o caso de Uturu para mostrar que compreender as relações que as pessoas compartilham com características e fenômenos naturais que as cercam é importante para o seu desenvolvimento. O artigo propõe uma estrutura constituída de mentalidade rural, vida rural e caráter rural e argumenta que fortalecer um ou outro pilar desta estrutura levará provavelmente ao fortalecimento do senso de pertencimento. Utilizando entrevistas aprofundadas e observações com bases históricas, os autores mostram que um senso de pertencimento fraco leva a um desenvolvimento ruim e oferecem sugestões para melhoria.

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http://www.tandfonline.com/doi/full/10.1080/09614524.2013.772120

 

Author: 
Chigbu, Uchendu Eugene
Page: 
264

Pour une fourniture d'intrants et une prestation de services efficaces, il peut se révéler nécessaire de mettre en œuvre une approche axée sur une plateforme dans le cadre de laquelle tous les intrants et services nécessaires sont fournis de manière coord

Uma oferta eficiente de insumos e de serviços pode demandar um centro em que todos os insumos e serviços necessários sejam ofertados de maneira coordenada, seja através de um único fornecedor ou de várias entidades separadas em uma dada área geográfica acessível aos beneficiários. Com base na experiência da região produtora de leite de Ada'a situada na região central da Etiópia, este artigo avalia a evolução da oferta de insumos e de serviços no sub-setor de laticínios, concentrando-se na coordenação e grau de competição entre diferentes agentes em níveis diferentes da cadeia de valores no decorrer do tempo. Os dados foram coletados a partir de agentes-chave da cadeia de valores engajados na oferta de insumos e serviços de marketing na região produtora de leite de Ada'a. A principal lição é que o desenvolvimento da oferta coordenada de insumos e de serviços através de diferentes entidades empresariais ou através de uma única entidade empresarial pode não surgir de uma só vez, mas sim ter uma evolução gradual. Isto depende do nível de demanda dos insumos e serviços, que é determinado pelo grau de demanda de leite e de produtos lácteos, e as economias de escala que os fornecedores de insumos e de serviços podem obter a partir da expansão de demandas por estes insumos e serviços. Além disto, na fase inicial do desenvolvimento de um centro, ações coletivas e integração de serviços e marketing dentro de uma organização empresarial podem ser a estratégia principal para se obter eficiência. Porém, após a demanda por insumos e serviços ter crescido, a competição entre entidades diferentes levará a uma oferta de insumos e de serviço mais eficiente. Em geral, quando há uma demanda crescente por insumos e serviços, há um desenvolvimento mais rápido na oferta de insumos e serviços por agentes privados e ações coletivas mais competitivas. O papel do setor público poderia mudar gradualmente da oferta de insumos e serviços para a coordenação, capacitação, controle de qualidade e regulação.

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http://www.tandfonline.com/doi/full/10.1080/09614524.2013.772119

 

Author: 
Jaleta, Moti
Author: 
Gebremedhin, Berhanu
Author: 
Tegegne, Azage
Author: 
Jemaneh, Samson
Author: 
Lemma, Tesfaye
Author: 
Hoekstra, Dirk
Page: 
249

Banheiro não é uma palavrão: estamos prestes a cumprir os ODMs para saneamento?

Melhorar o acesso a redes de abastecimento de água e saneamento tem sido uma prioridade na agenda de desenvolvimento internacional. Reduzir pela metade o número de pessoas que não têm acesso a redes de saneamento faz parte dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODMs). Este estudo avaliou as condições de banheiros em uma favela na zona urbana de Gana. Muitos sentiam que as condições de saneamento eram deploráveis e estavam insatisfeitos em ter de caminhar mais de meio quilômetro para usar um banheiro. Esforços do governo para melhorar a higiene e abordar os problemas de saneamento precisam levar em conta fatores financeiros, religiosos, além de outros, que promovam o fornecimento e manutenção de instalações de banheiros e serviços adequados nas comunidades urbanas.

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http://www.tandfonline.com/doi/full/10.1080/09614524.2013.772121

 

Author: 
Arku, Frank S.
Author: 
Angmor, Emmanuel N.
Author: 
Seddoh, John-Engelbert
Page: 
184

Cultivados, colhidos e coletados: definindo alimentos culturalmente apropriados em Tallé, Níger

As plantas e peixes consumidos pelos indígenas de Níger estão incorporados na vida cotidiana das pessoas de Songhai mas, geralmente, recebem pouco destaque nos programas de desenvolvimento. Neste artigo, descrevemos os alimentos culturalmente apropriados de Tallé, Níger. Com base nas informações obtidas de 42 participantes utilizando entrevistas e grupos de enfoque, identificamos 11 espécies de peixe frequentemente consumidas, 22 espécies de plantas e nove fatores que os tornam culturalmente apropriados: paladar, percepção de seus efeitos na saúde, valor econômico, uso como aperitivo ou alimento básico, armazenagem, disponibilidade sazonal, uso em comemorações, abundância e identidade cultural. Concluímos com uma discussão de como o conhecimento local pode ser incorporado em programas de desenvolvimento.

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http://www.tandfonline.com/doi/full/10.1080/09614524.2013.771985

 

Author: 
Towns, Alexandra M.
Author: 
Potter, Daniel
Author: 
Idrissa, Sadou
Page: 
169

Usando diagramas de impacto participativas para avaliar um projeto de desenvolvimento comunitário em Quênia

As abordagens participativas de avaliação de impacto estão se tornando cada vez mais populares entre as organizações de desenvolvimento em seu objetivo de engajar múltiplos colaboradores. Apresentamos aqui nosso uso de diagramas participativos de impacto como uma ferramenta de avaliação dentro de uma avaliação de impacto com métodos variados sobre várias intervenções para redução da seca no Quênia. Os resultados mostram que pelo fato de homens e mulheres terem diferentes papéis, suas experiências de intervenção variam. Discutimos como essa metodologia incentivou comunidades a descreverem vários resultados de intervenção, inclusive impactos não-intencionais, frequentemente negligenciados por abordagens de avaliação de impacto convencionais. Os desafios metodológicos incluíram a integração de dados quantitativos; são consideradas também as oportunidades para sua aplicação dentro da disciplina mais geral de monitoramento e avaliação.

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http://www.tandfonline.com/doi/full/10.1080/09614524.2013.753031

Author: 
Kariuki, Juliet
Author: 
Njuki, Jemimah
Page: 
90

Indo além do posto de saúde: investigação baseada na comunidade para a erradicação da polio

Este artigo discute a introdução da Investigação Baseada na Comunidade sobre casos de paralisia flácida aguda (AFP) do Projeto Pólio do Grupo CORE da Etiópia, voltada para apoiar a erradicação da pólio. Uma colaboração financiada pela USAID entre ONGs baseadas na Etiópia e EUA, o CGPP apóia voluntários na educação sobre AFP e incentiva o relato de casos. Os voluntários também conduzem pesquisas de caso ativas, visitando líderes de comunidade que provavelmente tenham contato com casos de paralisia. Os métodos do projeto fortalecem a conscientização das comunidades a respeito da AFP e sua conexão com o sistema de saúde. Os dados indicam que o número de relatos de AFP nas áreas do projeto quase dobrou desde a Implementação da Investigação Baseada na Comunidade, de acordo com estatísticas da MOH-E/WHO.

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http://www.tandfonline.com/doi/full/10.1080/09614524.2013.753410

Author: 
Curry, Dora
Author: 
Bisrat, Filimona
Author: 
Coates, Ellen
Author: 
Altman, Penny
Page: 
69

Más allá del acceso al agua

Aunque en general, el acceso al agua se aborda desde la cobertura, en este ensayo se trata desde un punto de vista distinto. Se demuestra que, si bien el acceso al agua se ha extendido, persisten problemas de costos, calidad, distribución y confiabilidad (“acceso real”). Asimismo, se plantea que las declaraciones sobre el agua que se manejan en el discurso internacional sobre el desarrollo –por ejemplo, “ha aumentado el acceso al agua” – pueden ser engañosas. El desarrollo en la práctica deberá centrarse más en la dimensión “real” del acceso al agua que en el “alcance”.

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http://www.tandfonline.com/doi/full/10.1080/09614524.2012.714744

 

Author: 
Obeng-Odoom, Franklin
Page: 
135

Acción colectiva y promoción de asociaciones forestales basadas en productos forestales no derivados de la madera en Camerún

Este ensayo documenta las acciones colectivas realizadas por asociaciones forestales para obtener mejores precios, a través de ventas en grupo, para productos forestales no derivados de la madera. Las ventas en grupo pueden aumentar los ingresos de quienes venden en grupo hasta en un 40 por ciento en comparación con los vendedores individuales. La institucionalización de las ventas en grupo refuerza las relaciones sociales, la cohesión y la confianza mutua. Se determinó que las ventas en grupo constituyeron un importante paso inicial para el desarrollo y el crecimiento de la pequeña y mediana empresa. En el ensayo se concluye que para vender con éxito en grupo es necesario un fuerte compromiso de los integrantes de las asociaciones forestales. Se analizan también los factores más importantes que pueden influir en las acciones colectivas.

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http://www.tandfonline.com/doi/full/10.1080/09614524.2012.714353

 

Author: 
Mala, William Armand
Author: 
Tieguhong, Julius Chupezi
Author: 
Ndoye, Ousseynou
Author: 
Grouwels, Sophie
Author: 
Betti, Jean Lagarde
Page: 
122

Una investigación sobre la formación de trabajadores en desarrollo comunitario en Sudáfrica

Este ensayo analiza un proyecto de investigación cuyo objetivo era examinar la formación que se imparte en el Programa Nacional de Trabajadores en Desarrollo Comunitario de Sudáfrica, integrado por más de cuatro mil trabajadores en desarrollo comunitario (TDC). Se cifran muchas esperanzas de realizar un trabajo de desarrollo comunitario efectivo a través de una sólida educación y capacitación de los trabajadores. Si los TDC no reciben una educación o capacitación sólida, el fracaso de los programas está asegurado. En el ensayo se reportan las principales conclusiones que surgieron de entrevistas realizadas a los TDC en las provincias de Estado Libre y Cabo Occidental, y analiza las principales vías para avanzar, ente ellas, desarrollar estrategias para la práctica, fortalecer capacidades y crear una organización de aprendizaje.

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http://www.tandfonline.com/doi/full/10.1080/09614524.2012.714354

 

Author: 
Westoby, Peter
Author: 
van Blerk, Rubert
Page: 
82

Editorial (22.8)

In our final issue of the year, at least two of the articles raise issues beyond the immediate subject they deal with. Both touch on issues around the nature of development itself, and the roles of individuals and institutions engaged in development. The first, by Carolijn Terwindt and Chris van der Borgh, is a challenging article on the shrinking space for NGOs, based on case material from Guatemala, Honduras, Indonesia, and the Philippines. They explore a framework which takes into account local political characteristics, the mix of pressures on NGOs, as well as the style and objectives of the NGOs themselves.
 

We hope that some of these issues around shrinking space will be followed up in a special issue of Development in Practice being planned for 2013. Whilst some critics of NGOs have argued that advocacy and influencing have not produced the results promised in terms of real changes for poor people, it has to be noted that clearly in many countries local governments still see NGOs and civil society organisations more widely as a threat to their monopoly of power. Attempts to close the space for civil society by the state would indicate that they are indeed having a degree of success in sometimes difficult circumstances.

The second article, by Hannah Green, explores a spectrum from philanthropy to participation through the lens of development studies students and their motivation for engaging in development. Her study is timely, given the large numbers still enrolling on development studies courses. Whether the personal motivation of the students will be rewarded through the current architecture of international development agencies is a point left for further study! The orthodoxies of the main development agencies have in many ways slipped back from the participation model that Green posits as one end of the spectrum, and the one to which most students adhere.

We now witness a renewed focus by many aid agencies on very top-down, universalistic, service delivery approaches to development. We realise that politicians are less enamoured by talk of long-term development, transformational change, and capacity development sustainability. Instead we have the focus on short-term, concrete results. Given the attitudes of a broad range of development workers who accept the need for longer term engagement, and dealing with the causes and not just the symptoms of poverty, it would appear that there is an increasing disjuncture between those who delivery development assistance and those who pay for it.

The perennial need to balance the empirical and pragmatic against the broader overview of policies, approaches, and motivations in development needs to be regularly reframed. With changes in many developing countries it seems that we need to question some of the approaches to development currently being accepted as standard. This is not always easy given the increasing dependence of both states and NGOs alike on a small number of official donors. There is a tendency to crowd out different views and approaches in favour of an increasingly homogenous set of approaches; approaches which often seem to owe more to a political shift in donor countries than to any real shift in evidence bases. Therefore Development in Practice will continue to look for well thought-out and evidenced articles which challenge all of our assumptions, from whichever position we take them.

Peter Westoby and Rupert van Blerk review the training of community development workers in South Africa by a large and growing government initiative. They suggest improvements in the training, and compare existing practice in South Africa to other experiences and to 50 years' thinking and practice in this crucial area. The authors reinforce earlier conclusions that community development is only as good as the training of the staff involved.

Several papers look at the impact of different development interventions. Max Saunders and David Bromwich share an evaluation of a programme supporting modern cooperatives in Gansu, China, noting the positive social and economic outcomes for members and how they have resolved some of the problems with previous cooperative models in China. Franklin Obeng-Odoom questions the dominant view of access to water, showing that other issues such as affordability, quality, reliability, and distribution have now emerged. Based on experiences in Ghana, Obeng-Odoom aims to counter-balance the simplistic use of access as the only indicator of success in water programmes. William Mala et al. review the commercialisation of non-wood forest products in Cameroon, concluding that by selling as groups communities can increase their income by an average of 40 per cent compared to individual sellers. The study is an important contribution to the ongoing debate about value chains and whether individual or group approaches are the most effective.

Finally, as we come to the end of 2012, on behalf of the whole editorial team I would like to thank both all the authors and referees who we have worked with over the year, and our very many readers. Special thanks are also due to our contributing editors, our wider editorial advisory group, and our colleagues at Taylor and Francis, for their support throughout the year.

To access the pdf version, please follow the link below:

http://www.tandfonline.com/toc/cdip20/current

Author: 
Pratt, Brian
Page: 
63
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